sábado, 25 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Coração saudável está nos genes ou no estilo de vida?
A saúde cardiovascular a partir da meia-idade é uma herança dos seus genes ou é algo que dependa do seu estilo de vida, estando portanto dentro do seu controle?
Dois grandes estudos, realizados na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, confirmaram que um estilo de vida saudável tem impacto muito maior sobre a saúde cardiovascular do que a herança genética.
O outro estudo testou diretamente a questão genética, e também mostrou que a saúde cardiovascular é devida principalmente ao estilo de vida e aos comportamentos saudáveis, e não à hereditariedade.
Os dois trabalhos foram apresentados na semana passada durante a reunião anual da Associação Americana do Coração, em Chicago.
Como manter o coração saudável
O primeiro estudo revela que a maioria das pessoas que adotaram comportamentos de vida saudáveis no início da vida adulta mantiveram um baixo risco cardiovascular na meia-idade.
Os cinco comportamentos saudáveis mais importantes são:
1 - Não fumar;
2 - Pouca ou nenhuma ingestão de álcool;
3 - Controle do peso;
4 - Atividades físicas;
5 - Dieta saudável.
"Os comportamentos saudáveis podem superar a maior parte da sua genética," disse o Dr. Donald Lloyd-Jones, um dos autores dos estudos. "Esta pesquisa mostra que as pessoas têm controle sobre sua saúde cardíaca. Quanto mais cedo eles começarem a fazer escolhas saudáveis, maior probabilidade terão de manter um perfil de baixo risco para doenças cardíacas."
Comportamento de alto risco
O primeiro estudo investigou por que muitos adultos jovens, que apresentam um perfil de baixo risco para doenças cardíacas, saltam para a categoria de alto risco na meia-idade, apresentando pressão arterial elevada, colesterol alto e excesso de peso.
Essa piora no estado de saúde é resultado de mudanças no estilo de vida, conclui o estudo.
Mais da metade dos jovens que seguiram os cinco fatores de estilo de vida saudável ao longo de 20 anos foram capazes de manter seu perfil de baixo risco para a doença cardíaca na meia-idade.
Há grandes benefícios em chegar à meia-idade com um perfil de baixo risco para doença cardíaca. Essas pessoas vão viver muito mais tempo, terão uma melhor qualidade de vida e gastarão menos com saúde.
Um perfil de baixo risco significa ter colesterol baixo, pressão arterial normal, não fumar, não ter diabetes, fazer atividades físicas regulares, ter uma dieta saudável e não ter excesso de peso.
Saúde cardiovascular
O segundo estudo monitorou três gerações de famílias para determinar se a saúde cardiovascular é herdada ou não.
A "herdabilidade", conforme foi definida no estudo, inclui não apenas uma combinação de fatores genéticos, mas também os efeitos de um ambiente compartilhado, como os tipos de alimentos que são servidos em uma família.
O estudo descobriu que apenas uma pequena proporção da saúde cardiovascular é passada de pai para filho. A maior parte da saúde cardiovascular é devida ao estilo de vida e aos comportamentos saudáveis assumidos por cada membro da família.
"O que você faz e como você vive vai ter um impacto maior sobre sua saúde cardiovascular do que seus genes ou como você foi criado," explica Norrina Allen, principal autora do estudo.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Água ajuda a emagrecer — REVISTA SAÚDE!
Complementos
■Leia o rótulo se quer perder peso Cair o ponteiro da balança, bem entendido. A velha e boa fórmula H20 ajuda a secar os quilos extras. Acredite: uns goles a mais sempre funcionam
por LIA SCHEFFER I design THIAGO LYRA I fotos DERCÍLIO
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Depois de um período entregue às guloseimas e de noites e mais noites de descontrole diante da mesa do jantar, você nota que o peso aumentou. Aí, resolve lançar mão de medidas, digamos, reparadoras. Passa a comer menos doce, capricha no consumo de fibras e vegetais, troca o pão branco pelo integral, corta o refrigerante... E todo esse esforço não surte aquele efeito desejado depressa. Será que já se viu nessa situação? Pois então saiba o que anda alardeando um time de especialistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Eles descobriram uma estratégia simples, eficiente e barata quando o assunto é perda de peso: tomar água.
De acordo com o estudo, quem bebe dois copos do líquido — zero caloria — antes de cada refeição dá menos garfadas e, consequentemente, elimina mais quilos do que aqueles que abrem mão da fórmula H2O de emagrecimento. Para corroborar a tese, os cientistas americanos dividiram em dois grupos homens e mulheres acima do peso ou até mesmo obesos, gordos pra valer, com idade entre 55 e 75 anos. Metade dessa gente foi orientada a seguir uma dieta de baixa ingestão calórica e beber água antes do café da manhã, almoço e jantar. O restante adotou o mesmo regime alimentar, porém sem recorrer aos goles de água.
Depois de 12 semanas, o primeiro grupo havia perdido em média 15,5 quilos — um sucesso comparado aos 11 quilos do outro. “Ao tomarmos água, a leptina e o PYY, dois hormônios envolvidos no controle da saciedade, são liberados pelo estômago”, especula Danielle Fava, nutricionista de São Paulo. A leptina atua no próprio estômago, enquanto o PYY é produzido no momento em que a água chega ao intestino. São eles os responsáveis por enviar a mensagem de que estamos satisfeitos ao cérebro. Ao receber essa informação, a massa cinzenta se contentará com pratos menos fartos.
“É como se enganássemos o cérebro”, compara Silvia Papini, nutricionista da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, no interior do estado. Beatriz Botequio, nutricionista da Equilibrium Consultoria, em São Paulo, acrescenta: “A própria distensão do estômago provocada pela entrada do líquido também já colabora para a sensação de barriga cheia, freando a comilança”. Segundo a pesquisa americana, pessoas de meia-idade e idosos são os maiores beneficiários do efeito emagrecedor da água. Isso porque, com o passar dos anos, o estômago desacelera seu trabalho e tende a levar mais tempo para se esvaziar. “A água fica retida ali, o que prolonga ainda mais o estado de saciedade”, afirma Ricardo Rosenfeld, chefe da equipe de terapia nutricional da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro.
Para completar o trabalho, os cientistas da Virgínia foram checar o que tinha acontecido com os participantes da investigação um ano depois. E incrível: aqueles que continuaram tomando água antes das refeições tinham emagrecido mais. Estavam cerca de 2 quilos mais leves, em média. Só um detalhe: a estratégia funciona bem quando você molha a garganta entre uma e meia hora antes de se sentar à mesa.
Sub-7 com a PREMIAÇÃO da Champions League Motiva de Futsal (nov.2010)
domingo, 28 de novembro de 2010
Viva até 20 anos mais com seis hábitos, entre eles sorrir mais | Minha Vida
Dois americanos parecem ter encontrado a fórmula para viver até 20 anos mais sem recorrer a tratamentos absurdos. No livro Diminua Sua Idade (editora Best Seller), o médico Frederic J. Vagnini e o jornalista Dave Bunnell apresentam hábitos que aumentam em décadas a longevidade - com justificativas cientificamente comprovadas. As principais recomendações dos americanos são: comer mais fibras, fugir do açúcar, cortar gorduras saturadas, dormir bem, fazer mais sexo e sorrir mais. No Brasil, a expectativa de vida é de 72 anos. No entanto, poucos são os que sonham viver somente até esta idade. Fomos conversar com um time de especialistas para entender como essas simples mudanças são capazes de garantir que você chegue à velhice com uma vida e saúde mais plenas.
Coma mais fibras
As fibras fazem bem para o bom funcionamento do intestino. É verdade, mas elas não servem apenas para isso. "Fibras desempenham uma série de funções importantes, como auxiliar a assimilação de outros nutrientes, reduzir o mau colesterol (LDL), prevenir doenças e até evitar o mau hálito", explica a nutricionista Daniela Jobst.
E para atingir bons níveis de fibras não são necessários grandes esforços, pois elas são encontradas em alimentos que ingerimos comumente. A quantidade ideal de ingestão gira em torno de 25 a 30 gramas por dia e é importante não exagerar, como explica a nutricionista Daniela Jobst. "O estômago se adapta ao 'efeito esponja' das fibras e acaba se dilatando. Se a pessoa ultrapassa essa quantidade, precisará comer mais do que antes para se sentir saciada". Além disso, é importante ingeris as fibras com um pouco de líquido, pois a seco sua ingestão é mais difícil.
Vários alimentos do dia a dia possuem fibras: cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas), leguminosas, verduras, trigo, cereais integrais (arroz, pão, torrada), aveia, cevada, bagaço de frutas cítricas, maçã, goiaba, castanha, nozes, ervilha e leguminosas em geral.
Uma das frutas com mais fibras na composição é a goiaba com casca, que tem 5 gramas por cada unidade média. Uma porção de 40g de cereal matinal integral tem 12g de fibras, enquanto meia unidade de abacate tem pouco mais de 7g de fibras - mas tome cuidado com a escolha do cereal, pois muitos contêm açúcar e com a grande quantidade de açúcares e gorduras do abacate.
Uma colher de sopa de aveia possui 1,5g de fibra, assim como uma banana média - ótima combinação, não? E quem gosta do feijão, vale saber que ele possui 2g de fibra para cada 40g, enquanto a mesma quantidade de lentilha (que pode ser uma boa substituta) possui um pouco mais de 5g, assim como o mamão papaia, velho e bom companheiro de quem sofre de prisão de ventre.
Fuja do açúcar
De acordo com a dermatologista Marcella Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da preocupação com radicais livres e raios UV, o alvo para combater o envelhecimento é diminuir o açúcar. Isso porque ele libera um processo que liga moléculas de glicose maléficas às moléculas de proteína saudáveis.
"A glicação ocorre quando uma molécula de açúcar em excesso, por aumento da ingestão ou por lentidão do metabolismo da glicose, se adere a uma molécula de proteína (colágeno, elastina) formando os AGEs, que alteram a estrutura dessas proteínas, impedindo a eficácia no desempenho de seus papéis mais importantes e, na pele, leva ao aparecimento das rugas", explica a especialista.
Além de alterarem a estrutura da proteína, os AGEs são fábricas de radicais livres que se acumulam ao longo do tempo, piorando seus efeitos no organismo e também deixando a pele com um aspecto opaco e envelhecido. Mesmo com a corrida para tentar combater os AGEs, é possível diminuir seus efeitos com hábitos alimentares saudáveis:
- Amêndoas e quinua são uma boa pedida para as refeições, da mesma forma que o consumo de maçã também é recomendado (rica em antioxidantes e flavonoides)
- As fibras também são importantíssimas: feijão, lentilha, ervilha. Agem como estabilizadores do açúcar e ajudam a queimar a gordura;
- Beba seis a oito copos de água por dia e prefira alimentos orgânicos;
- Evite comidas industrializadas, como flocos de milho, salgadinhos, bolachas, ketchup, refrigerantes e alimentos que contêm corante caramelo na sua composição, dentre outros.
- Tome chá verde ou suplementos à base dessa bebida com probióticos, antioxidantes e substâncias anti-AGEs de ultima geração na composição (prescritos pelo médico).
Dormir bem
Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Alguns problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a autoavaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.
De acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista.
A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "A fase REM, quando acontecem os sonhos, tudo que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.
Não se sature de gordura
Viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo para seu paladar e inviável para seu organismo. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios, inclusive os hormônios sexuais. Entretanto, as gorduras saturadas são as mais nocivas para a saúde do organismo. Para identificá-las, basta lembrar da banha de porco que sua avó tinha guardada na cozinha ou a capa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas), e ingeri-las em excesso é um passaporte garantido para um infarto no miocárdio.
Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo - sem contar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta.
Fazer mais sexo
Aqui cabe uma ressalva: priorize a qualidade, em vez da quantidade. O sexo, quando em uma frequência que atrapalha a rotina da pessoa, pode ser um sintoma da compulsão por sexo. Mas, nos dias atuais, o que vem acontecendo com muita gente é deixar o sexo de lado, por conta da falta de tempo e do estresse do dia a dia, que detonam a libido. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o sexo é importante para a saúde física e emocional, pois o orgasmo libera substâncias como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.
Estabelecer uma quantidade normal de desejo sexual não é algo satisfatório, pois cada um lida com a própria libido de forma diferente - e ao longo da vida ela costuma oscilar e até se modificar por completo. "No entanto, quando há insatisfação pessoal, há algo de errado provavelmente", de acordo com o sexólogo Paulo Bonança.
Saiba Mais
Envelheça bem
Vídeo: exercícios da longevidade
Hábitos que favorecem a saúde
Sorrir mais
Manter uma fisionomia pacífica é essencial para a boa convivência, afinal a expressão "cara de poucos amigos" não surgiu à toa: quem vive de cara feia, afasta todos ao redor.
E sorrir vale até para ajudar a manter aquela linda história de amor. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento. Isso porque a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. "Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte", de acordo com o neurologista de Unifesp Ricardo Teixeira.
Conheça as sete perguntas mais comuns sobre atividades físicas | Minha Vida
As pessoas já conhecem muito bem os benefícios que a atividade física constante pode trazer, como aumentar a expectativa e a qualidade de vida, ajudar a prevenir doenças cardíacas como infarto e derrame, além de outros problemas como obesidade, desenvolver maior força nos músculos, aumentar a energia, ajudar a reduzir o estresse e também uma boa maneira de reduzir o apetite e queimar calorias.
Mesmo assim, existe uma parcela grande da população que não começa a fazer atividades físicas por uma série de dúvidas. Pretendo nesse artigo, listar as perguntas mais frequentes que as pessoas fazem e as respostas que podem fazer você dar o primeiro passo para ter uma vida mais ativa.
1. Quem deve fazer atividade física?
- O aumento da atividade física pode beneficiar quase todos.
- Se você acha que não pode se exercitar com segurança por qualquer motivo, converse com seu médico antes de iniciar.
- O médico precisa saber se você tem problemas cardíacos, pressão arterial elevada, artrite, dores no peito, tonturas etc.
2. Como faço para começar?
- Depois da autorização médica é importante.
- Se você não for ativo, comece devagar.
- Se você ficou inativo durante anos, você não pode correr uma maratona com apenas duas semanas de treino!
- Comece com dez minutos de exercício leve ou um passeio rápido a cada dia e aumente gradualmente.
3. Que exercício fazer?
-Exercícios que aumentam a sua frequência cardíaca e movem os grandes músculos (como os músculos das pernas e braços) são os melhores.
- Escolha uma atividade que você goste e gradualmente vá aumentando à medida que se acostumar.
- Andar a pé é muito popular e não requer nenhum equipamento especial.
- Outros bons exercícios incluem treinamento resistido ou musculação, natação, ciclismo, corrida e dança.
- Utilize as escadas em vez do elevador. Andar a pé em vez de dirigir também pode ser uma boa maneira de começar a ser mais ativo.
4. Quanto tempo devo fazer?
- Inicie o exercício três ou mais vezes por semana durante 20 minutos ou mais, até chegar a quatro ou seis vezes por semana durante 30/60 minutos.
- Lembre-se, porém, que o exercício traz benefícios à saúde e qualquer quantidade é melhor que nada.
- Isso pode incluir vários episódios curtos de duração das atividades em um dia.
- Exercitar-se durante a sua pausa para o almoço ou ao fazer tarefas diárias pode ser uma forma de incluir a atividade física se você tiver uma agenda carregada.
- Exercitar-se com um amigo ou parente pode ajudar a tornar o exercício mais divertido, e terá um parceiro para encorajá-lo a continuar a fazê-lo.
5.Como evitar lesões?
-O caminho mais seguro para evitar lesões é começar com aquecimento. Isso fará com que seus músculos e articulações fiquem mais flexíveis.
- Caminhe por alguns minutos ou várias vezes por dia. Então, lentamente, aumente o tempo e o nível de atividade.
- Faça cinco a dez minutos de exercícios de relaxamento e alongamento diário.
6. Antes e depois do exercício?
-Você deve começar um treino com um período de aquecimento gradual.
- Durante este tempo (cerca de 5-10 minutos), você deve lentamente alongar seus músculos em primeiro lugar, e aumentar gradualmente o seu nível de atividade. Por exemplo, começar a andar devagar e depois aumentar a velocidade
- Finalizando o exercício, desacelere por cerca de 5-10 minutos.
- Novamente, alongar os músculos e permitindo que o seu ritmo cardíaco volte ao normal.
- Você pode usar os mesmos exercícios de alongamento utilizado durante o período de aquecimento.
- Se você trabalha a parte superior do corpo, não se esqueça de alongar os braços, ombros, peito e costas.
Saiba Mais
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7- E sobre treinamento?
- A maioria dos exercícios vai ajudar o seu coração e outros músculos.
- A Musculação é um exercício que desenvolve a força e a resistência dos grandes grupos musculares do corpo.
- Um profissional de Educação Física especializado pode lhe dar mais informações sobre como exercitar-se de forma segura com pesos ou máquinas.
- Então comece hoje mesmo a ter mais saúde e disposição.
Fonte de consulta: Academia Americana de Médicos de Família.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Saúde em Movimento - Fisiologia do Exercício - Ponto de Vista
Conclusão
Mesmo para sujeitos normotensos, o controle e/ou a redução de níveis pressóricos, é um importante fator para minimizar o risco de doença cardíaca (POLITO; SIMÃO; SENNA & FARINATTI; 2003).
O controle da atividade física direcionada ao hipertenso deve levar em consideração diversos fatores de forma aguda e crônica, e estar realmente associada com a vida rotineira destes indivíduos.
O treinamento físico deve, entre outras coisas, preparar as pessoas para viverem de forma melhor e mais hábil.
Os exercícios de força além de potencializarem a conquista deste objetivo, têm grande segurança cardiovascular para indivíduos hipertensos, deste que bem controlados e orientados
sexta-feira, 23 de julho de 2010
ÁCIDO LÁTICO E OXIGÊNIO PARTE II
Iniciamos na edição passada nossa discussão sobre os mecanismos de produção de ácido lático na célula muscular para a manutenção da contração nos músculos. A hipótese dos primeiros experimentos desenvolvidos era que, durante a contração muscular vigorosa, haveria déficit de oxigênio no músculo (hipóxia, ou seja, condições “anaeróbias”) e consequente produção de ácido lático. Para apresentarmos esta hipótese, chamaremos de ácido lático o produto da redução do piruvato. Na próxima edição, demonstraremos que isto pode não ser verdade. Este pensamento foi disseminado na comunidade científica e propagado pelos praticantes de exercício físico, tais como atletas, treinadores e praticantes de atividade física em geral.
Voltemos, então, rapidamente, à parte I deste artigo (você pode visualizá-lo em links relacionados, ao final deste texto). Vimos que os sistemas de ressíntese de ATP mitocondriais produzem cerca de vinte vezes mais ATP do que as vias metabólicas citoplasmáticas (fig. 2 do artigo ÁCIDO LÁTICO E OXIGÊNIO PARTE I). Entretanto, devido às inúmeras reações enzimáticas necessárias para a ressíntese de ATP pela mitocôndria, sua velocidade de formação de ATP é extremamente baixa. Já os sistemas citoplasmáticos são menos complexos e possuem maior velocidade para ressíntese de ATP, embora com menor eficiência.
As células devem manter concentrações razoavelmente constantes de ATP, ADP e outros sinalizadores. Sempre que a concentração de ATP diminui e a concentração de ADP (há vários sinalizadores aqui, mas explicaremos usando estes dois para melhor compreensão) se eleva, as vias metabólicas que aumentam o estoque de energia química armazenada (ATP, NADH, FADH etc) são ativadas ao mesmo tempo. É claro que se considerarmos que há vias que sintetizam ATP mais rápido e com menor eficiência do que outras (creatina fosfato, glicólise) e estimarmos a quantidade de ATP produzida num determinado tempo, teremos uma maior contribuição destas vias no ATP sintetizado no início da demanda aumentada, diminuindo sua contribuição percentual com o tempo.
Portanto, nossa célula muscular tem diversas fontes de ressíntese de ATP que funcionam com diferentes velociades e eficiência, logo, contribuem percentualmente de forma distinta de acordo com a demanda de ATP. Ou seja, tudo está regulado pela relação entre oferta e demanda de energia química, considerada aqui, essencialmente como ATP.
Em condições de repouso ou exercícios de intesidade leve a moderada, a demanda por ATP é relativamente baixa e a ressíntese pode acontecer de forma mais lenta. Por isso, o piruvato formado pela via glicolítica e as gorduras têm tempo de ser oxidados pelas mitocôndrias e contribuem com a maior parte do ATP ressintetizado necessário para a execução do exercício. Neste caso, há pequeno acúmulo de piruvato e necessidade de formação de “ácido lático” (a concentração em repouso é, em média, de 1mM). Em contrapartida, quando a demanda por ATP é grande e exige a ressíntese em altas velocidades, os sistemas citoplasmáticos de maior velocidade têm maior contribuição para a ressíntese. Como são reguladas as vias metabólicas utilizadas em diferentes situações de demanda energética? Essa é a grande questão quando estudamos regulação do metabolismo energético muscular. É necessário entender que as funções celulares são muito bem reguladas por mecanismos que chamamos de sinalização intracelular, ou seja, moléculas mensageiras dentro da célula.
Muitas das reações químicas celulares acontecem graças à ação de enzimas, que são proteínas específicas responsáveis pela aceleração de tais reações. Pelo que vimos na edição anterior, na ausência de oxigênio, não há funcionamento mitocondrial, podendo acarretar inclusive, a morte celular. Sem as mitocôndrias, a célula deve usar outras fontes de formação de ATP, o que não é compatível com células aeróbicas (todas as nossas). Em situação de hipóxia transiente, as enzimas CK, MK e as enzimas da via glicolítica estão ativadas devido à diminuição da concentração de oxigênio. Contudo, será que isso acontece durante o exercício? Em seu trabalho publicado e intitulado “A Glicólise é independente do estado de oxigenação em músculos humanos estimulados in vivo” (do inglês, Glycolysis is independent of oxygenation state in stimulated human skeletal muscle in vivo), Conley e colaboradores em 1998 demonstraram que a velocidade da via glicolítica, que posteriormente pode formar ácido lático, era idêntica nos músculos em contração tanto em concentrações normais de oxigênio quanto em hipóxia. Esses resultados foram reforçados por mais dois estudos, um em animais (KEMPER et al, 2001) e outro em humanos (CROWTHER et al, 2002), o que é óbvio visto que todos os mamíferos são aeróbicos. Estes achados já eram conhecidos pelos bioquímicos há anos.
Se não é a concentração de oxigênio, o que sinaliza para a ativação da via glicolítica? Já está descrito na literatura que algumas enzimas reguladoras da via glicolítica, como exemplo, a Fosfofrutoquinase-1 (PFK-1) é ativada por ADP, AMP, IMP e cálcio. Todas estas moléculas ou íons têm suas concentrações aumentadas dentro da célula durante a contração de uma forma dependente da ativação muscular. Em 2000, SPRIET e colaboradores, publicaram uma interessante revisão sobre a atividade das principais enzimas das vias metabólicas em várias intensidades de exercício. Foi mostrado que, quanto maior a intensidade do exercício, maior a atividade da PFK-1, podendo atingir valores 6.5 e 32 vezes maior em intensidades de 90 e 250% respectivamente, da capacidade física do indivíduo. Ademais, a enzima que oxida o piruvato na mitocôndria (chamada de piruvato desidrogenase - PDH) também aumenta, porém apenas 3 e 4 vezes, em 90 e 250% de intensidade. Esses dados da PDH mostram que as mitocôndrias não param de funcionar, mesmo em altas intensidades de exercício e, mais importante, elas funcionam ainda mais rápido.
Juntando todos os dados atuais da literatura, podemos concluir que a formação de ácido lático acontece independentemente do estado de oxigenação da célula muscular e que, em nenhuma intensidade de exercício, a célula fica de forma “anaeróbica”. O ácido lático é produzido, pois, em exercícios de alta intensidade onde há uma necessidade de rápida ressíntese de ATP para suprir a demanda celular. Portanto, o sistema glicolítico é ativado. Tal ativação é dependente, principalmente, da ativação muscular e da demanda de ATP.
LEIA MAIS em: http://www.proximus.com.br/news/?q=node/106
ÁCIDO LÁTICO E OXIGÊNIO PARTE I
Para começar, precisamos entender como nossas células musculares utilizam energia e como são capazes de renová-las. Quando nos referimos à utilização de energia, neste artigo, nos referimos a transdução de um tipo de energia em outra, apenas para reforçar o conceito de que a energia total do sistema é constante.
O músculo esquelético humano é capaz de produzir força a partir da interação entre duas proteínas que são chamadas de actina e miosina. Quando o nosso sistema nervoso envia um sinal elétrico para o músculo, acontece um aumento da concentração de cálcio (Ca+) dentro da célula (meio intracelular). O aumento de Ca+ é o sinal para que a miosina se ligue fortemente na actina e desloque-a produzindo tensão muscular. Para relaxar, o Ca+ sai do meio intracelular e volta para o local de armazenamento (Retículo sarcoplasmático). Basicamente, este é o mecanismo pelo qual o músculo gera força (figura 1).

Para que este ciclo de eventos aconteça e se repita várias vezes durante o exercício, a nossa célula muscular deve ser capaz de utilizar energia química armazenada e renovar rapidamente o pool desta energia. Um dos maiores estoques de energia química está sob a forma de adenosina trifosfato (ATP). Como o próprio nome sugere, o ATP possui três ligações fosfato que quando são hidrolisadas (hidrólise: corte pela água) fornecem energia para a contração muscular (interação entre actina e miosina). Portanto, nossas células musculares necessitam de um estoque de ATP e, mais importante, precisam renovar esses estoques rapidamente para manter a função celular. As células possuem diversas estratégias para manter e renovar os estoques de ATP. A renovação de ATP é feita através de vias metabólicas que, por reações enzimáticas, mobilizam a energia química de algumas moléculas (açúcares, gorduras e proteínas) presentes na alimentação ou de compostos energéticos da célula para ressintetizar ATP. A célula muscular pode ressintetizar ATP através de reações enzimáticas que acontecem no citoplasma (líquido dentro das células) ou nas organelas chamadas mitocôndrias (figura 2).

As reações que acontecem no citoplasma não dependem da presença de oxigênio, enquanto que algumas das reações enzimáticas das mitocôndrias necessitam. No citoplasma, o ATP pode ser renovado a partir da quebra da ligação de fosfato a creatina, de um composto chamado creatina fosfato (CrP), de moléculas de adenosina difosfato (ADP) e da oxidação de moléculas de glicose (processo chamado de via glicolítica ou glicólise). A reação catalisada pela enzima creatina quinase (CK) forma um ATP a partir de CrP. A myokinase utiliza dois moles de ADP para síntese de um ATP e a via glicolítica é composta por uma série de dez reações enzimáticas, além de ter rendimento líquido máximo de dois moles de ATP por mol de glicose. O produto final da glicólise, chamado de piruvato, e as gorduras, podem ser oxidados pela mitocôndria para ressintetizar ATP. Os processos nas mitocôndrias possuem várias enzimas envolvidas, são mais complexos e capazes de gerar mais moles de ATP do que os sistemas citoplasmáticos.
Experimentos realizados na década de 20 mostraram que se as células musculares fossem colocadas em um ambiente sem oxigênio (anaeróbio), a quebra da CrP e a glicólise no citoplasma aumentariam consideravelmente sua velocidade, tornando-as o principal meio de ressíntese de ATP. Sem O2, o piruvato é convertido a lactato para manter ativas as reações da glicólise. Isso levou os pesquisadores a concluir que na ausência de O2, a célula muscular produz lactato para sobreviver. Entretanto, será que isso acontece durante o exercício? Será que, durante exercícios de alta intensidade, há baixa de O2 na célula muscular e, consequentemente, as mitocôndrias param de funcionar? Na próxima edição, discutiremos os experimentos que demonstram o funcionamento normal das mitocôndrias, durante as mais altas intensidades de exercício e que não há diminuição de O2 na célula muscular. Na realidade, as mitocôndrias funcionam com maior velocidade durante o exercício intenso. Mas este assunto fica para o próximo artigo.
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João Pedro Werneck de Castro1,4 & L. C. Cameron1, 2, 3
1 Laboratório de Bioquímica de Proteínas -Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
2 Instituto de Genética e Bioquímica - Universidade Federal de Uberlândia
3Programa de Pós Graduação em Ciência da Motricidade Humana - Universidade Castelo Branco
4 Departamento de Biociências da Atividade Física – Escola de Educação Física e Desporto da UFRJ
MECANISMOS DA FADIGA MUSCULAR |
Muitos entre os envolvidos com práticas esportivas reponsabilizam o acúmulo de ácido lático induzido pelo exercício pela fadiga muscular. Os altos níveis de ácido lático levariam a liberação de íons hidrogênio (H+), que tornaria ácido o ambiente da célula muscular, precipitando a fadiga. Num momento futuro explicaremos aqui que a presença de ácido lático no músculo é desprezível, mesmo durante o exercício intenso. Realmente os exercícios erroneamente chamados de anaeróbicos por uns e anaeróbicos por outros, que são caracterizados por alta intensidade e curta duração, induzem o aparecimento de altas taxas de lactato sanguíneo e acidificação da célula muscular. Entretanto, o aumento de íons H+ parece não ter relação com o ácido lático e sim com a utilização da principal molécula fornecedora de energia de todas as células, a Adenosina Trifosfato (ATP).
Trabalhos publicados em revistas internacionais conceituadas contestam a idéia de que a acidose levaria à incapacidade das proteínas contráteis do músculo em gerar força (figura abaixo). Nielsen e Cols (2001) mostraram que a adição de três tipos de ácidos diferentes, inclusive o ácido lático, protege o músculo da fadiga. Ademais, há evidências de que a acidose intracelular aumenta a excitabilidade de músculos em contração. Como explicar, então, a fadiga em exercícios de alta intensidade e curta duração e nos exercícios de baixa intensidade e longa duração?
No primeiro caso, a fadiga parece estar relacionada com as altas concentrações extracelulares do íon potássio (K+ ), que pode elevar-se em mais de 100% durante o exercício, e com a produção intracelular de íons fosfato (PO4 -) gerado pela hidrólise do ATP (figura abaixo). Nos exercícios de longa duração, como a maratona, a fadiga pode estar relacionada com a baixa dos estoques energéticos, sobretudo os estoques de glicogênio muscular e hepático. Não podemos ainda deixar de mencionar os mecanismos reguladores centrais e periféricos disparados por vários metabólitos, entre eles o aumento da amônia plasmática e da temperatura corporal. Em síntese e apenas para incentivar a discussão, precisamos nos recuperar da idéia de que há um fator vilão na fadiga. E mesmo pensar na fadiga (central e ou periférica) como um fator fisiológico de proteção e que sem dúvida é multifatorial.
Com a completa elucidação dos reais mecanismos pelos quais o músculo esquelético se adapta ao nível molecular teremos, no futuro, uma grande ferramenta para a prática clínica, visando o tratamento de doenças e melhora da qualidade de vida. Ademais, o uso da terapia genética no mundo desportivo poderá trazer melhores resultados aos atletas, quando a manipulação dos diversos fatores que modulam o ganho de massa muscular poderão ser utilizados por estes profissionais.
De fato, através da manipulação genética os atletas poderão tornar-se mais fortes, ágeis, rápidos, flexíveis, ou seja, mais competitivos. Obviamente, os supostos efeitos ergogênicos que advém com essa tecnologia geram inúmeras polêmicas sobre questões éticas que vão desde a saúde do atleta até os princípios esportivos, devendo ser exaustivamente discutidos pela sociedade.
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J.P. Werneck de Castro1,2,3 & L. C. Cameron 1,4,5
1) Laboratório de Bioquímica de Proteínas – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
2) Departamento de Biociências da Atividade Física – Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro
3) Laboratório de Cardiologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio de Janeiro
4) Instituto de Genética e Bioquímica – Universidade Federal de Uberlândia
5) Programa de Pós Graduação em Ciência da Motricidade Humana – Universidade Castelo Branco
domingo, 18 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Futsal taticas - aprenda futsal mais estruturado e inteligente
Esquema de Jogo
Os esquemas de jogo mais adotado pelas equipes são: 2-2, 1-3, 3-1, 1-2-1. Estes esquemas são os comumente praticados durante o desenvolver de uma partida, sendo que uma equipe varia constantemente tais esquemas, de acordo com as necessidades e principalmente de acordo com o adversário.
Esquema 2-2:é um esquema defensivo, geralmente empregado por equipes iniciantes ou de categorias menores, tendo como principal característica dificultar a dilatação do placar no caso de inferioridade em relação ao adversário. Ofensivamente apresenta pouca objetividade, pois sua movimentação é restrita. Em relação ao grupo de atletas, restringe as habilidades, pelo fato de não oferecer uma mobilidade durante o desenvolver da partida, dificultando trabalho com bola, lançamentos. Deve-se ter em mente que em determinados momentos, um esquema como este, o determinado "caixote", quando bem aplicado, e muito bem treinado, realmente dificulta o adversário a penetração no campo de ação da equipe, restando normalmente a esta, os chutes de média e longa distância, que poderão resultar em algo, de acordo com o tamanho da quadra de jogo.
Esquema 3-1, 1-3, 1-2-1: Estes esquemas são os mais empregados pelas equipes, pois apresentam dupla objetividade: OFENSIVA E DEFENSIVA. Favorece aos atletas uma maior mobilidade, criatividade e desenvolvimento de suas características técnicas, dando uma movimentação maior no desenrolar da partida. As posições de cada atleta são pré-determinadas durante os treinamentos, onde cada qual, dentro de suas características, desenvolverá o seu trabalho, mas nunca ficando restrito a um posicionamento fixo, cada esquema destes, será aplicado conforme orientação do profissional responsável pela equipe e principalmente de acordo com as características do adversário.
o Esquema 3-1: é um esquema mais defensivo, onde a equipe em determinados momentos da partida, utilizará para evitar o crescimento do adversário e consequentemente a marcação de gols por parte destes. Oferece no entanto a possibilidade de um contra ataque, valendo -se de um pivô habilidoso para surpreender o adiversário;
o Esquema 1-3: é o esquema utilizado com o objetivo de mudar o resultado de uma partida, onde somente a vitória interessa, e neste caso, a equipe valendo-se de um bom fixo, libera os demais, alas e pivô, para sob pressão objetivar a mudança de resultado de acordo com o que importa para a equipe;
o Esquema 1-2-1: é o esquema utilizado em uma partida tranqüila, com o desenvolvimento normal das jogadas, que propiciam o desenvolvimento do jogo e principalmente a movimentação dos atletas, variando as jogadas e alternando-se nos posicionamentos com o intuito de envolver o adversário.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Ciência e Tecnologia - NOTÍCIAS - Incentivo dos torcedores aumenta rendimento do jogador durante partida
Eliseu Barreira Junior
Resultados preliminares de uma pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) mostram que o incentivo dos torcedores durante uma partida de futebol aumenta o rendimento dos atletas. Se confirmados, eles podem ser uma boa notícia para a seleção brasileira, eliminada da Copa nesta sexta-feira (2) pela Holanda. Em 2014, o mundial será no Brasil.
Apresentado em abril, no XIX Congresso Latinoamericano de Bioquímica Clínica, o estudo avaliou os níveis de testosterona salivar de dez jogadores de times amadores de futsal, com idades entre 19 e 26 anos, e que possuíam uma relação de coleguismo. Os jovens disputaram duas partidas de vinte minutos cada em dias diferentes, mas no mesmo horário e em um mesmo ginásio. Na primeira delas, ambos os times não receberam nenhum tipo de incentivo do banco de reservas e dos torcedores – as arquibancadas estavam vazias. Na segunda, os atletas foram empurrados pela torcida e pelos colegas do banco.
Nos dois jogos, os pesquisadores recolheram saliva dos jogadores antes do início das partidas, aos dez minutos e aos vinte minutos. A análise das amostras revelou que no confronto em que os jogadores foram incentivados houve um aumento médio de 36% do nível de testosterona salivar. “A testosterona aumenta o rendimento muscular, protege contra lesões e deixa o jogador mais agressivo e com mais ‘raça’”, diz Sérgio Siqueira, professor da PUC e um dos coordenadores do estudo. O pesquisador lembra, porém, que esse aumento não significa garantia de vitória na partida. “O time incentivado perdeu o jogo”, conta. “De qualquer forma, conseguimos mostrar, do ponto de vista científico, que o incentivo traz vantagens para os jogadores.”
Agora, ele e sua equipe pretendem repetir a experiência com jogadores amadores e realizá-la, pela primeira vez, com atletas profissionais
Ciência e Tecnologia - NOTÍCIAS - Incentivo dos torcedores aumenta rendimento do jogador durante partida
Pesquisa mostra que níveis de testosterona aumentam em 36% quando a torcida ‘empurra’ o time
Eliseu Barreira Junior
Resultados preliminares de uma pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) mostram que o incentivo dos torcedores durante uma partida de futebol aumenta o rendimento dos atletas. Se confirmados, eles podem ser uma boa notícia para a seleção brasileira, eliminada da Copa nesta sexta-feira (2) pela Holanda. Em 2014, o mundial será no Brasil.
Apresentado em abril, no XIX Congresso Latinoamericano de Bioquímica Clínica, o estudo avaliou os níveis de testosterona salivar de dez jogadores de times amadores de futsal, com idades entre 19 e 26 anos, e que possuíam uma relação de coleguismo. Os jovens disputaram duas partidas de vinte minutos cada em dias diferentes, mas no mesmo horário e em um mesmo ginásio. Na primeira delas, ambos os times não receberam nenhum tipo de incentivo do banco de reservas e dos torcedores – as arquibancadas estavam vazias. Na segunda, os atletas foram empurrados pela torcida e pelos colegas do banco.
Nos dois jogos, os pesquisadores recolheram saliva dos jogadores antes do início das partidas, aos dez minutos e aos vinte minutos. A análise das amostras revelou que no confronto em que os jogadores foram incentivados houve um aumento médio de 36% do nível de testosterona salivar. “A testosterona aumenta o rendimento muscular, protege contra lesões e deixa o jogador mais agressivo e com mais ‘raça’”, diz Sérgio Siqueira, professor da PUC e um dos coordenadores do estudo. O pesquisador lembra, porém, que esse aumento não significa garantia de vitória na partida. “O time incentivado perdeu o jogo”, conta. “De qualquer forma, conseguimos mostrar, do ponto de vista científico, que o incentivo traz vantagens para os jogadores.”
Agora, ele e sua equipe pretendem repetir a experiência com jogadores amadores e realizá-la, pela primeira vez, com atletas profissionais
domingo, 27 de junho de 2010
Os pais influenciam a dieta dos filhos - Saúde - Notícia - VEJA.com
Erros mais comuns
O comportamento dos pais é crucial na educação alimentar dos filhos
Mau exemplo
Se você não come salada, seu filho dificilmente o fará
Prêmio
Guloseimas não devem ser oferecidas como recompensa por um prato vazio
Castigo
A punição não é uma boa estratégia para incentivar a boa alimentação
Bronca
Hora de refeição não é momento para brigas: dessa forma, comer se torna um ato frustrante
Exagero
Lembre-se: porções para crianças são menores do que a dos adultos
Ruído
Refeições devem ocorrer em locais tranquilos, para que as crianças prestem atenção ao que ingerem
Sal
Evite salgar demais os alimentos, isso prejudica o paladar - o que pode provocar doenças no futuro
Alimento e amor
Não use a comida como forma de agradar seus filhos: prefira abraços e beijos
Falta de limites
Não troque o cardápio a cada vez que a criança disser que não gosta do que lhe é oferecido
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/como-comportamento-pais-pode-afetar-dieta-filhos
Fontes: Maria Camila Borges Domingos, nutricionista da área de pediatria do Hospital Santa Catarina (SP); José Spolidoro, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Sbnpe); Eurico Mendonça , endocrinologista do Hospital Infantil Sabará (SP); Fábio Ancona Lopez, nutrólogo e pediatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Por Natalia Cuminale - revista veja
sexta-feira, 25 de junho de 2010
CAMINHAR COM SEGURANÇA
Caminhar com segurança
Cuidados indispensáveis para correr e caminhar com segurança...
Algumas dicas parecem ser repetitivas, mas vale lembrar que quando não preocupamos com os pequenos detalhes prejudicamos o bom resultado da atividade física e conseqüentemente a saúde. Saiba mais:
Ao correr ou caminhar ao ar livre, em dias ensolarados, o uso de protetor solar é muito importante. Bonés e óculos de sol são essenciais;
As articulações, tendões, ligamentos e músculos ficam expostos a muita sobrecarga durante uma corrida ou caminhada. Por isso, mantenha-os fortes. Faça musculação;
Hidrate-se antes (em caso de longa duração da caminhada, leve uma garrafinha de água junto) e depois dos treinos;
Nutrição adequada anterior ao treino é muito bem-vinda e após é primordial para uma boa recuperação e mais ainda para que as adaptações fisiológicas sejam potencializadas;
Use roupas confortáveis, leves e arejadas (exceto em situações de muito frio);
Use calçados adequados para a prática de corrida, ao terreno onde vai correr e ao tamanho e formato de seus pés.
Por Fernanda Lage
QUER LER MAIS - http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=fitnews_mat&type=1&url_id=3320
BemStar
http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=fitnews_mat&type=1&url_id=3320
Caminhar com segurança
Cuidados indispensáveis para correr e caminhar com segurança...
Algumas dicas parecem ser repetitivas, mas vale lembrar que quando não preocupamos com os pequenos detalhes prejudicamos o bom resultado da atividade física e conseqüentemente a saúde. Saiba mais:
Ao correr ou caminhar ao ar livre, em dias ensolarados, o uso de protetor solar é muito importante. Bonés e óculos de sol são essenciais;
As articulações, tendões, ligamentos e músculos ficam expostos a muita sobrecarga durante uma corrida ou caminhada. Por isso, mantenha-os fortes. Faça musculação;
Hidrate-se antes (em caso de longa duração da caminhada, leve uma garrafinha de água junto) e depois dos treinos;
Nutrição adequada anterior ao treino é muito bem-vinda e após é primordial para uma boa recuperação e mais ainda para que as adaptações fisiológicas sejam potencializadas;
Use roupas confortáveis, leves e arejadas (exceto em situações de muito frio);
Use calçados adequados para a prática de corrida, ao terreno onde vai correr e ao tamanho e formato de seus pés.
Por Fernanda Lage
segunda-feira, 21 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
O2 Por Minuto - Portal de Corrida.
Check-up para começar o ano
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Veja a importância de se realizar exames médicos periódicos e quais são os principais para voltar aos treinos com todo gás em 2010
Por Fausto Fagioli Fonseca
Assim como um carro precisa de uma revisão aqui, ou uma troca de óleo ali, nosso corpo também exige um check-up de vez em quando para não nos deixar na mão durante a corrida. E não vá pensando que somente corredores iniciantes precisam passar pelo consultório antes de dar suas passadas. Quem já está há algum tempo no esporte também precisa de uma avaliação constante.
Apesar de quem corre estar em uma forma física melhor do que a de um sedentário, os problemas cardiovasculares, por exemplo, não escolhem hora para acontecer. Por isso, cuidado nunca é demais. “As pessoas que fazem exercício rotineiro não estão isentas de apresentar doenças cardiovasculares, embora o risco seja mais bem controlado desta forma”, explica Hélio Castello, cardiologista responsável pela área de hemodinâmica do Hospital Leforte, Morumbi.
“Todos devem realizar exames rotineiramente e isso independente se o
indivíduo é sedentário ou não. Claro que todos que ingressem em um programa
de atividade física devem realizar um exame inicial mais detalhado para que
se exercitem com segurança. O que muda depois da avaliação inicial é a
periodicidade das próximas consultas, que dependerá principalmente da idade,
se é portador ou não de alguma doença que deva ser acompanhada e da
característica da atividade física (competitiva, recreativa) que o indivíduo pratica”, completa Fabrício Naves, médico da equipe BR Esportes formado em Medicina Esportiva pela Unifesp.
Para quem sofre com algum problema de saúde, como citou Naves, a necessidade de ter os exames em dia é ainda maior. “Em casos de doenças pré-existentes como: hipertensão, diabetes e outras, ou algum antecedente familiar importante, é necessária uma avaliação mais frequente (cada 6 ou 12 meses dependendo do caso)”, fala Leforte.
Os exames
O primeiro passo da avaliação não começa em uma esteira super equipada nem com agulhadas pelo corpo. Ele começa na cadeira do consultório médico, através da conversa com o especialista. “A principal avaliação a ser realizada é a consulta com um especialista em medicina esportiva. Nela o atleta será interrogado quanto ao seu histórico de saúde e de atividade física”, fala Naves.
Caso o corredor não apresente suspeita de nenhuma doença, é hora dos exames laboratoriais. A pedido do O2 Por Minuto, os especialistas Hélio Castello, Fabrício Naves e Carlos Eduardo Polazzo Machado, Mestre em Fisiologia do Exercício Treinamento Esportivo pela UNESP listaram os principais procedimentos adotados.
Hemograma completo: Este teste serve para avaliar se o corredor está com anemia, doença que pode causar queda do rendimento.
Dosagem do colesterol: Os níveis de LDL (chamado de mau colesterol) e HDL (bom colesterol) no sangue podem ser determinados através de exames de sangue. O colesterol alto (LDL) pode causar maior risco para o surgimento de doenças cardíacas.
Triglicérides: Taxas altas de triglicérides estão relacionadas ao surgimento de doenças coronarianas.
Glicemia: Serve para identificar se o atleta está com diabetes. A doença pode reduzir o esforço físico do atleta.
Ácido úrico, creatinina e exame de urina: Servem para verificar a função renal. Caso os rins não estejam funcionando de maneira correta o atleta poderá ter baixa resistência à atividade física.
Além dos exames de sangue citados acima, são comuns para avaliação os testes físicos.
Teste ergométrico: Este teste é feito com o atleta caminhando ou correndo em uma esteira para que a atividade do coração seja monitorada. Serve para medir a pressão arterial, sintomas de cansaço, frequência cardíaca, dor no peito e falta de ar.
Ecodopplercardiograma: É um exame de última geração, que pode ser definido como um ultra-som do coração. Nele são avaliadas as estruturas cardíacas e seu funcionamento.
Ergoespirométrico: Normalmente é realizado juntamente com o teste ergométrico. Nele, uma máscara é acoplada ao rosto do corredor. Ela serve para captar as variáveis ventilatórias, como o VO2max e o limiar anaeróbio, que indica as zonas ideais para treinamento.
O atleta amador que não tem seu quadro clínico em dia pode vir a sofrer algumas complicações, como fala Hélio Castello. “Do ponto de vista cardiovascular são vários os riscos: o atleta pode simplesmente não conseguir completar a atividade, por ela ser inadequada para sua capacidade, pode ter câimbras mais frequentes, pelo exercício em excesso ou por distúrbios metabólicos ou, mais grave ainda, pode ter complicações sérias como: Infarto do miocárdio, arritmias de gravidade variável, disfunção aguda cardiovascular com edema de pulmão ou até morte súbita”.
Além dos testes citados, outros exames podem ser exigidos de acordo com as necessidades de cada paciente. Por isso, procure um especialista qualificado para não sofrer nenhum problema durante a prática da atividade física.
Veja todas as matérias
Comentários
Gostaria de saber onde no Rio encontro lugar para realizar esse exame ergoespirometrico, pq já procurei em vários lugares e não encontrei, temos carência aqui também de profissionais de medicina esportiva, obrigada
Enviado por MARIA DO CARMO , Rio de Janeiro
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Muito boa reportagem. è sempre bom lembrar esta lista de exames médicos, pois alguns atletas, principalmente os mais jovens, por não sentirem grandes dificuldades transgridem essa regra fundamental .
Parabéns à o2.
Enviado por Sonia Rocha, Rio de Janeiro
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Excelente, tem que estimular os atletas a fazer esses exames. Prevenir sempre!
Enviado por twitter.com/correndopravida, Brasília
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Boa matéria! Bem ilustrativa!
Faço exames anualmente, o último check-up fiz em outubro de 2009...
Graças a DEUS, tudo ótimo!!!
Enviado por Flávio Cruvinel, Brasília
sábado, 15 de maio de 2010
DEZ PASSOS RUMO A UM CORPO SAUDÁVEL |
DEZ PASSOS RUMO A UM CORPO SAUDÁVEL
Perder peso é difícil. Mantê-lo pode ser uma tarefa ainda mais árdua. A fim de tornar tal objetivo tão prazeroso quanto um programa entre amigos, selecionei aqui algumas dicas do que você pode fazer para iniciar uma rotina de exercícios agora. São medidas simples que, se inseridas aos poucos no seu cotidiano, poderão mudar sua vida para melhor. Muito melhor!
Já fui obeso em minha adolescência. Com a obesidade, a minha autoestima diminuiu e consequentemente, surgiram problemas como depressão, colesterol alto e ansiedade acompanhados de insônia, hipertensão arterial, dores musculares, problemas intestinais e dificuldade de concentração. O tempo foi passando e comecei a notar que apenas eu poderia mudar aquela situação pois a tendência era que ela se agravasse cada vez mais.
Estudante de Educação Física, resolvi aplicar em mim os ensinamentos acadêmicos adquiridos na universidade e assim, elaborei um programa de exercícios que eu chamei de os “Dez passos rumo a um corpo saudável”. Vamos a eles?
- Primeiro passo - Alongue-se
O público obeso sabe da dificuldade de iniciar qualquer programa físico. Comigo não foi diferente. Portanto, comecei meu treino aderindo ao princípio básico de toda atividade física: o alongamento. Todos os dias durante cinco minutos, esticava membros inferiores e superiores. Algumas pessoas não dão a devida importância a esta prática, porém, é fundamental que saibam que alongar evita inflamações nos músculos, aquece e prepara o corpo para o exercício, além de motivá-lo positivamente para o seu treinamento. Portanto, antes de iniciar qualquer programa de exercícios, alongue-se!
- Segundo passo - Caminhe
Na praia, no calçadão ou na academia, não importa o ambiente, o importante é que você caminhe! Três vezes por semana é o ideal. Procure caminhar de forma moderada (aquela em que você consiga conversar, mas não muito) durante trinta minutos. Estabeleça um horário que seja mais prático para você, dependendo de suas atividades diárias. O escolhido por mim foi o das 19 horas, quando me desobrigava dos meus compromissos diários. No final do segundo mês já me sentia mais leve.- Terceiro passo - Treine sua respiração
Para diminuir o estado de ansiedade, adotei técnicas de respiração para relaxar. Durante cinco minutos por dia, exercitava o diafragma inspirando e expirando lentamente.- Quarto Passo - Reeduque sua boca observando o que você come
Após iniciar meu programa de caminhadas, passei a atentar para a qualidade dos alimentos que eu levava à boca. Assim, passei a evitar frituras, gorduras e enlatados. Minha alimentação estava boa, mas faltava algo que eu não apreciava mesmo sabendo de sua grande importância para uma alimentação saudável. Chegara o momento de partir para o quinto passo.- Quinto passo - Coma mais salada
Geralmente quem tem problema de peso costuma abrir mão de comidas saudáveis para ingerir alimentos que o atraem, logicamente os mais saturados em gorduras. Mesmo não gostando, ingeria salada e verduras todos os dias. Passada a dificuldade inicial, fui me habituando e senti os benefícios desta decisão principalmente na parte intestinal e também na dieta de emagrecimento.- Sexto passo - Aumente o consumo de frutas
Para completar minha reeducação alimentar, faltava me conscientizar da importância da ingestão de frutas. Entre as refeições, passei a substituir o biscoito recheado por uma maçã.
- Sétimo passo - Beba muito líquido, principalmente água!
A ingestão de água aliada a sucos, chás e alimentos que contenham um alto teor de líquidos, como algumas frutas (melancia, laranja, etc.) também é importante, pois além de hidratarem o organismo, os líquidos auxiliam na eliminação de toxinas e na melhoria das funções do intestino. No sétimo passo minha vida tinha mudado da água para o vinho, pois não sentia mais dores musculares, minha pressão estava controlada e já havia perdido mais de trinta e cinco quilos. Com os progressos minha autoestima voltou e eu não sabia mais o que era depressão.- Oitavo passo - Usufrua dos benefícios do chá verde
Seguindo as recomendações de meu cardiologista, me entreguei aos benefícios do chá verde, passando a beber de dois a três copos do líquido por dia. Isto representa o equivalente a meio litro de água. O chá verde auxilia na perda de peso, diminuição das taxas de colesterol, controla a pressão arterial, ativa o sistema imunológico, reduz o risco de artrose, aterosclerose dentre outras doenças degenerativas e tem ótima ação cicatrizante por uso tópico.- Nono passo - Insira alimentos ricos em fibras em seu cardápio
As fibras além de regularizarem o intestino, previnem muitos tipos de câncer do aparelho digestivo e são muito úteis no processo de emagrecimento.- Décimo passo - Persevere!
Meus amigos, o último passo é o mais importante, o mais difícil e o mais complicado de qualquer projeto de vida, seja alimentar, físico ou intelectual: a PERSEVERANÇA.
Sem ela não se chega a lugar algum. Você tem que ter um objetivo e saber aonde quer chegar, não importam as dificuldades, os sacrifícios e o desânimo, pois não há vitória sem luta. Não esmoreça!Dê o primeiro passo e ele o levará ao final do seu objetivo. No caso, o objetivo é o mais importante do mundo: a sua saúde, o seu bem-estar e a sua autoestima.
Como os senhores puderam notar, todos os passos podem ser seguidos por qualquer pessoa. Mudar seu estilo de vida só irá depender da sua força de vontade.
Um grande abraço.
Flávio Bueno.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Cinco perguntas-chave para emagrecer mais rápido
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Colunas - NOTÍCIAS - Correr descalço é bom. Mas não é pra qualquer um
Só quem pisa no chão direito se protege de verdade das lesões Francine Lima Francine Lima Repórter de ÉPOCA, escreve às quintas-feiras sobre a busca da boa forma física Talvez você já tenha lido ou visto algo a respeito de uma vertente de corredores que preferem deixar o tênis em casa e sair correndo descalços. Com base em estudos científicos e experimentos empíricos, eles dizem que os calçados esportivos com sola de borracha, bolhas de ar e incríveis molas de amortecimento fazem mal para as articulações, em vez de fazer bem. Um desses estudos, publicado no final do ano passado, comparou o que acontecia com os joelhos, tornozelos e quadris de corredores usuais quando praticavam o treino com um calçado de corrida padrão e sem nada nos pés. E, para a minha surpresa, os pesquisadores observaram que o impacto contra as articulações quando os sujeitos correram de tênis era maior. A explicação é que o pé humano não foi feito para pisar no chão com força começando pelo calcanhar. Não na corrida. Quando a gente caminha, o movimento natural é apoiar o calcanhar, depois o metatarso e depois os dedos. Está correto. Quando a gente começa a praticar corrida devagar e com um tênis bem fofinho, normalmente pisa exatamente assim: calcanhar primeiro, dedos por último. Está errado. Correr assim destrói joelho. Grande parte das lesões de joelho, tornozelo e quadril associadas à corrida se deve ao impacto que o pé recebe do chão quando o calcanhar é o primeiro a chegar. E, de acordo com os estudos, a borracha, as bolhas e as molas não resolvem muita coisa nesse sentido. Eles sugerem que o que protege de verdade as articulações é uma pisada correta. Na corrida, isso significa mudar bastante a técnica do movimento para pisar primeiro com o metatarso e os dedos. Os adeptos de correr descalço acreditam que o calçado esportivo atrapalha na correção da técnica e induz o praticante a pisar primeiro com o calcanhar. Até porque, por causa daquela borracha toda, não sentimos necessidade de pisar diferente. É tão confortável... A melhor maneira de educar o corpo a pisar direito seria, então, mandar esse conforto embora e deixar os pés sentirem na pele o que é que o chão duro tem a oferecer. Impacto, claro. Quando o pé desnudo bate no chão duro começando pelo calcanhar, a gente sente dor. Fica impossível correr assim sem se machucar. A reação automática é procurar um jeito de não sentir dor, e acaba-se descobrindo logo que a dor some quando a parte mais macia do pé bate no chão primeiro. Correr quase na ponta dos pés (digo quase porque não é mesmo pra chegar no chão só com os dedos; o meio do pé participa) pode ser confortável. Há maratonistas (ah, os quenianos...) cumprindo provas descalços. E estão aí, inteiros. Mas não é por acaso. O corpo deles está preparado pra isso. Pode perguntar a qualquer treinador de corrida. O melhor amortecedor é a musculatura forte. Coxas, pernas, quadris, abdome e costas fortalecidos significam carne firme segurando as articulações no lugar certo e absorvendo o impacto para ele não chegar às estruturas mais frágeis. Impacto demais quebra osso, certo? Correr é martelar com força nosso esqueleto, portanto tem um potencial enorme pra machucar. A melhor proteção é transformar a musculatura num eficiente aproveitador de impacto. Falei disso numa matéria sobre lesões na corrida no ano passado. O corredor bem treinado, especialmente o profissional, quer e pode correr em uma velocidade razoável e durante um tempo razoável porque sua musculatura aproveita a força do chão para impulsionar o corpo para frente, em vez de deixar essa energia toda atingir os ossos do quadril. Você não vai ver corredores bons pisando no chão com o calcanhar. Não só porque machuca, mas também porque atrasa tudo. Correr com o calcanhar não é eficiente. É coisa pra quem ainda não aprendeu a correr direito. Depois de saber tudo isso, eu quis entender por que é que a indústria de calçados esportivos continua lançando tênis de corrida com tecnologias cada vez mais caras de amortecimento. Se a gente pode correr melhor de pés no chão, por que eu iria investir num calçado que pode me atrapalhar? Pedi uma resposta para Leandro Moraes, gerente de calçados da Mizuno. Ele me disse que a indústria faz tênis para todo mundo, do profissional ao sedentário que resolve começar a correr no parque no domingo. O profissional que busca performance prefere um calçado bem leve e de solado fino, que protege a pele de eventuais pedrinhas no solo e permite a pisada correta para uma corrida ágil. Faz bem para seu cronômetro e para seus joelhos. Mas, na visão de Moraes, o quarentão que resolveu experimentar correr pela primeira vez não pode se dar ao luxo de comprar esse mesmo tênis leve e fino para seus primeiros treinos. Aí, diz Moraes, o risco é maior. Afinal, esse cidadão não sabe ainda como correr, não conhece as técnicas, não tem a musculatura fortalecida, não tem a postura correta e muito provavelmente nem procurou um médico para avaliar seu estado de saúde antes. Embora o tênis não absorva todo o impacto, correr errado e sem tênis é muito pior. “A população não está preparada para o calçado mais leve”, diz Moraes. Muito menos, portanto, para correr descalça. Ouviu bem, leitor? Não vá inventar de sair correndo descalço sem antes virar atleta. Saiba mais »Leia outras colunas de Francine Lima Eu poderia interpretar essa história com uma frase um pouco pior do que a do Moraes: se não preparados para correr descalços, não estamos preparados para correr. Não tantos quilômetros como tanta gente tem corrido sem o devido treino. Os estudos me levam a crer que, antes de calçar ou arrancar o tênis e se jogar nas pistas, o interessado em corrida deveria fazer um trabalho caprichado de educação física (um dia ainda exploro nesta coluna o significado disso). Se bem entendi essa conversa toda, se o mercado bota tanto tênis de sola grossa pra vender, é porque há gente despreparada demais botando banca de corredor. (Francine Lima escreve às quintas-feiras)
domingo, 18 de abril de 2010
ANIMAÇÃO - Por que os músculos doem depois de exercícios? — SAÚDE
ANIMAÇÃO - Por que os músculos doem depois de exercícios?
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Por que os músculos doem depois da prática de exercícios?
Por Adriana Toledo
Página 1 de 1
ANIMAÇÃO - Por que os músculos doem depois de exercícios? — SAÚDE
BemStar
sábado, 17 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Fisiologia do Exercício - Sistemas Energéticos
Sistemas Energéticos O ATP Composto químico denominado Adenosina Trifosfato, que é armazenado nas células musculares O ATP consiste em um componente de adenosina e 3 partes denominadas grupo fosfato.
Como o ATP é fornecido a cada célula muscular?
Existe uma quantidade limitada de ATP em cada célula muscular; O ATP está sendo utilizado e regenerado constantemente.
São três processos comuns produtores de energia para a elaboração do ATP:
1) O sistema ATP-CP, ou fosfagênio;
2) A glicólise anaeróbia, ou sistema do ácido lático;
3) O sistema de oxigênio.
terça-feira, 13 de abril de 2010
"Monitor de Esportes" tirando vagas do Prof. de EF
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=8554
A MOVAPEF juntamente com a SINPEF esta organizando uma mobilização contra Projeto de Lei (PL) A partir da promulgação do PL 5.186, de 2005, que tem como um dos seus autores o Ministro do Esporte Orlando Silva, será criada a profissão de “Monitor de Esportes”, permitindo a ex-atletas, de qualquer esporte, dirigir aulas de iniciação e treinamento desportivo de qualquer modalidade.O Projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados, em março deste ano e já foi encaminhado para o Senado.Se aprovado pelo Senado o PL poderá interferir diretamente na atuação profissional de milhares de educadores físicos dedicados à iniciação e treinamento esportivo.Para mais informaçõesTelefone: (21) 3394- 7248e-mail: sinpefrj@sinpefrj.org.brPor Robson Alves Maciel
sábado, 27 de março de 2010
Fraturas, Entorces, Luxações e Contusões - Primeiros Socorros
Fraturas, Entorces, Luxações e Contusões
1. Fratura
É toda solução de continuidade súbita e violenta de um osso. A fratura pode ser fechada quando não houver rompimento da pele, ou aberta (fratura exposta) quando a pele sofre solução de continuidade no local da lesão óssea. As fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro imediato.
As fraturas são mais comuns nos membros, podendo ser únicas ou múltiplas. Na primeira infância, é freqüente a fratura da clavícula. Como causas de fraturas citam-se, principalmente, as quedas e os atropelamentos.
1.1. Localizações principais:
(a) fratura dos membros, as mais comuns, tornando-se mais graves e de delicado tratamento quanto mais próximas do tronco;
(b) fratura da bacia, em geral grave, acompanhando-se de choque e podendo acarretar lesões da bexiga e do reto, com hemorragia interna;
(c) fratura do crânio, das mais graves, por afetar o encéfalo, protegido por aquele; as lesões cerebrais seriam responsáveis pelo choque, paralisia dos membros, coma e morte do paciente. A fratura do crânio é uma ocorrência mais comum nas grandes cidades, devido aos acidentes automobilísticos, e apresenta maior índice de mortalidade em relação às demais. O primeiro socorro precisa vir através de aparelho respiratório, pois os pacientes podem sucumbir por asfixia. Deve-se lateralizar a cabeça, limpar-lhe a boca com o dedo protegido por um lenço e vigiar a respiração. Não se deve esquecer que o choque pode também ocorrer, merecendo os devidos cuidados;
(d) fratura da coluna: ocorre, em geral, nas quedas, atropelamentos e nos mergulhos em local raso, sendo tanto mais grave o prognóstico quanto mais alta a fratura; suspeita-se desta fratura, quando o paciente, depois de acidentado, apresenta-se com os membros inferiores paralisados e dormentes; as fraturas do pescoço são quase sempre fatais. Faz-se necessário um cuidado especial no sentido de não praticar manobras que possam agravar a lesão da medula; coloca-se o paciente estendido no solo em posição horizontal, com o ventre para cima; o choque também pode ocorrer numa fratura dessas.Importante: jamais tente alinhar (reduzir) uma fratura!
2. Fratura fechada - sinais indicadores
Dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação. Incapacidade de movimentar a parte afetada, além do adormecimento ou formigamento da região. Inchaço e pele arroxeada, acompanhado de uma deformação aparente do membro machucado.
3. O que não fazer
Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido. Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.
4. O que fazer
Solicite assistência médica, enquanto isso mantenha a pessoa calma e aquecida. Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea. Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala. Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique compressas de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.
5. Entorse
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulações). Os cuidados são semelhantes aos da fratura fechada.
6. Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na articulação. Os primeiros socorros são também semelhantes aos da fratura fechada. Lembre-se de que não se deve fazer massagens na região, nem tentar recolocar o osso no lugar.
7. Contusão
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve hemorragia sob a pele (hematoma).
Imobilizações
1. Improvise uma tala
Amarre delicadamente o membro machucado (braços ou pernas) a uma superfície, como uma pequena tábua, revista dobrada, cabo de vassoura ou outro objeto qualquer. Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem apertar muito para não dificultar a circulação sanguínea.
2. Improvise uma tipóia
Utilize um pedaço grande de tecido com as pontas presas ao redor do pescoço. Isto serve para sustentar um braço em casos de fratura de punho, antebraço, cotovelo, costelas ou clavícula. Só use a tipóia se o braço ferido puder ser flexionado sem dor ou se já estiver dobrado.![]()
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Fraturas, Entorces, Luxações e Contusões - Primeiros Socorros
quinta-feira, 25 de março de 2010
O que significa 'estocar carboidratos'?
Pergunta + Resposta
P: O que significa 'estocar carboidratos'?
R: Significa consumir mais carboidratos para aumentar o glicogênio muscular, o que turbina sua resistência em corridas de longa distância, como meias maratonas e maratonas. Para isso, muitos corredores primeiro reduzem o glicogênio (por alguns dias, uma semana antes da prova, fazem seus longões com uma dieta pobre em carboidrato) para depois aumentá-lo (com três dias de uma dieta rica em carboidrato). Funciona, mas você pode ficar esgotado, estufado (com tanta comida), se machucar e engordar uns quilinhos. Experimente outro método: na semana anterior à corrida, reduza o volume na corrida e aumente a quantidade de carboidratos nas suas calorias totais. Essa redução no treino combinada ao aumento nos carboidratos também faz o glicogênio aumentar, mas sem os efeitos colaterais.