terça-feira, 27 de julho de 2010

Saúde em Movimento - Fisiologia do Exercício - Ponto de Vista

Saúde em Movimento - Fisiologia do Exercício - Ponto de Vista
Conclusão

Mesmo para sujeitos normotensos, o controle e/ou a redução de níveis pressóricos, é um importante fator para minimizar o risco de doença cardíaca (POLITO; SIMÃO; SENNA & FARINATTI; 2003).

O controle da atividade física direcionada ao hipertenso deve levar em consideração diversos fatores de forma aguda e crônica, e estar realmente associada com a vida rotineira destes indivíduos.

O treinamento físico deve, entre outras coisas, preparar as pessoas para viverem de forma melhor e mais hábil.

Os exercícios de força além de potencializarem a conquista deste objetivo, têm grande segurança cardiovascular para indivíduos hipertensos, deste que bem controlados e orientados

sexta-feira, 23 de julho de 2010

ÁCIDO LÁTICO E OXIGÊNIO PARTE II

Nesta edição, utilizaremos a terminologia de ácido lático e aeróbico/anaeróbico indistintamente do recomendado em situações técnicas. Na próxima publicação explicaremos o porquê.

Iniciamos na edição passada nossa discussão sobre os mecanismos de produção de ácido lático na célula muscular para a manutenção da contração nos músculos. A hipótese dos primeiros experimentos desenvolvidos era que, durante a contração muscular vigorosa, haveria déficit de oxigênio no músculo (hipóxia, ou seja, condições “anaeróbias”) e consequente produção de ácido lático. Para apresentarmos esta hipótese, chamaremos de ácido lático o produto da redução do piruvato. Na próxima edição, demonstraremos que isto pode não ser verdade. Este pensamento foi disseminado na comunidade científica e propagado pelos praticantes de exercício físico, tais como atletas, treinadores e praticantes de atividade física em geral.

Voltemos, então, rapidamente, à parte I deste artigo (você pode visualizá-lo em links relacionados, ao final deste texto). Vimos que os sistemas de ressíntese de ATP mitocondriais produzem cerca de vinte vezes mais ATP do que as vias metabólicas citoplasmáticas (fig. 2 do artigo ÁCIDO LÁTICO E OXIGÊNIO PARTE I). Entretanto, devido às inúmeras reações enzimáticas necessárias para a ressíntese de ATP pela mitocôndria, sua velocidade de formação de ATP é extremamente baixa. Já os sistemas citoplasmáticos são menos complexos e possuem maior velocidade para ressíntese de ATP, embora com menor eficiência.

As células devem manter concentrações razoavelmente constantes de ATP, ADP e outros sinalizadores. Sempre que a concentração de ATP diminui e a concentração de ADP (há vários sinalizadores aqui, mas explicaremos usando estes dois para melhor compreensão) se eleva, as vias metabólicas que aumentam o estoque de energia química armazenada (ATP, NADH, FADH etc) são ativadas ao mesmo tempo. É claro que se considerarmos que há vias que sintetizam ATP mais rápido e com menor eficiência do que outras (creatina fosfato, glicólise) e estimarmos a quantidade de ATP produzida num determinado tempo, teremos uma maior contribuição destas vias no ATP sintetizado no início da demanda aumentada, diminuindo sua contribuição percentual com o tempo.

Portanto, nossa célula muscular tem diversas fontes de ressíntese de ATP que funcionam com diferentes velociades e eficiência, logo, contribuem percentualmente de forma distinta de acordo com a demanda de ATP. Ou seja, tudo está regulado pela relação entre oferta e demanda de energia química, considerada aqui, essencialmente como ATP.

Em condições de repouso ou exercícios de intesidade leve a moderada, a demanda por ATP é relativamente baixa e a ressíntese pode acontecer de forma mais lenta. Por isso, o piruvato formado pela via glicolítica e as gorduras têm tempo de ser oxidados pelas mitocôndrias e contribuem com a maior parte do ATP ressintetizado necessário para a execução do exercício. Neste caso, há pequeno acúmulo de piruvato e necessidade de formação de “ácido lático” (a concentração em repouso é, em média, de 1mM). Em contrapartida, quando a demanda por ATP é grande e exige a ressíntese em altas velocidades, os sistemas citoplasmáticos de maior velocidade têm maior contribuição para a ressíntese. Como são reguladas as vias metabólicas utilizadas em diferentes situações de demanda energética? Essa é a grande questão quando estudamos regulação do metabolismo energético muscular. É necessário entender que as funções celulares são muito bem reguladas por mecanismos que chamamos de sinalização intracelular, ou seja, moléculas mensageiras dentro da célula.

Muitas das reações químicas celulares acontecem graças à ação de enzimas, que são proteínas específicas responsáveis pela aceleração de tais reações. Pelo que vimos na edição anterior, na ausência de oxigênio, não há funcionamento mitocondrial, podendo acarretar inclusive, a morte celular. Sem as mitocôndrias, a célula deve usar outras fontes de formação de ATP, o que não é compatível com células aeróbicas (todas as nossas). Em situação de hipóxia transiente, as enzimas CK, MK e as enzimas da via glicolítica estão ativadas devido à diminuição da concentração de oxigênio. Contudo, será que isso acontece durante o exercício? Em seu trabalho publicado e intitulado “A Glicólise é independente do estado de oxigenação em músculos humanos estimulados in vivo” (do inglês, Glycolysis is independent of oxygenation state in stimulated human skeletal muscle in vivo), Conley e colaboradores em 1998 demonstraram que a velocidade da via glicolítica, que posteriormente pode formar ácido lático, era idêntica nos músculos em contração tanto em concentrações normais de oxigênio quanto em hipóxia. Esses resultados foram reforçados por mais dois estudos, um em animais (KEMPER et al, 2001) e outro em humanos (CROWTHER et al, 2002), o que é óbvio visto que todos os mamíferos são aeróbicos. Estes achados já eram conhecidos pelos bioquímicos há anos.

Se não é a concentração de oxigênio, o que sinaliza para a ativação da via glicolítica? Já está descrito na literatura que algumas enzimas reguladoras da via glicolítica, como exemplo, a Fosfofrutoquinase-1 (PFK-1) é ativada por ADP, AMP, IMP e cálcio. Todas estas moléculas ou íons têm suas concentrações aumentadas dentro da célula durante a contração de uma forma dependente da ativação muscular. Em 2000, SPRIET e colaboradores, publicaram uma interessante revisão sobre a atividade das principais enzimas das vias metabólicas em várias intensidades de exercício. Foi mostrado que, quanto maior a intensidade do exercício, maior a atividade da PFK-1, podendo atingir valores 6.5 e 32 vezes maior em intensidades de 90 e 250% respectivamente, da capacidade física do indivíduo. Ademais, a enzima que oxida o piruvato na mitocôndria (chamada de piruvato desidrogenase - PDH) também aumenta, porém apenas 3 e 4 vezes, em 90 e 250% de intensidade. Esses dados da PDH mostram que as mitocôndrias não param de funcionar, mesmo em altas intensidades de exercício e, mais importante, elas funcionam ainda mais rápido.

Juntando todos os dados atuais da literatura, podemos concluir que a formação de ácido lático acontece independentemente do estado de oxigenação da célula muscular e que, em nenhuma intensidade de exercício, a célula fica de forma “anaeróbica”. O ácido lático é produzido, pois, em exercícios de alta intensidade onde há uma necessidade de rápida ressíntese de ATP para suprir a demanda celular. Portanto, o sistema glicolítico é ativado. Tal ativação é dependente, principalmente, da ativação muscular e da demanda de ATP.
LEIA MAIS em: http://www.proximus.com.br/news/?q=node/106

ÁCIDO LÁTICO E OXIGÊNIO PARTE I

No artigo "MECANISMOS DA FADIGA MUSCULAR", observamos que em exercícios de alta intensidade, os músculos esqueléticos entram em fadiga e há uma grande produção de lactato, íons fosfato (PO4-) e íons hidrogênio (H+). Por muito tempo atribuiu-se à acidez causada pelo ácido lático um papel de vilão neste processo. Entretanto, algumas perguntas surgiram nos últimos anos, tais como: será que o músculo produz ácido lático? A produção de ácido lático é a responsável pela queda da acidez? A produção de ácido lático é consequência da falta de oxigênio no músculo (exercício anaeróbio)? A queda no pH é a responsável pela fadiga muscular? Tentaremos responder estas perguntas nas próximas edições, que serão produzidas pelo nosso grupo de colaboradores do Laboratório de Bioquímica de Proteínas – LBP.

Para começar, precisamos entender como nossas células musculares utilizam energia e como são capazes de renová-las. Quando nos referimos à utilização de energia, neste artigo, nos referimos a transdução de um tipo de energia em outra, apenas para reforçar o conceito de que a energia total do sistema é constante.

O músculo esquelético humano é capaz de produzir força a partir da interação entre duas proteínas que são chamadas de actina e miosina. Quando o nosso sistema nervoso envia um sinal elétrico para o músculo, acontece um aumento da concentração de cálcio (Ca+) dentro da célula (meio intracelular). O aumento de Ca+ é o sinal para que a miosina se ligue fortemente na actina e desloque-a produzindo tensão muscular. Para relaxar, o Ca+ sai do meio intracelular e volta para o local de armazenamento (Retículo sarcoplasmático). Basicamente, este é o mecanismo pelo qual o músculo gera força (figura 1).



Para que este ciclo de eventos aconteça e se repita várias vezes durante o exercício, a nossa célula muscular deve ser capaz de utilizar energia química armazenada e renovar rapidamente o pool desta energia. Um dos maiores estoques de energia química está sob a forma de adenosina trifosfato (ATP). Como o próprio nome sugere, o ATP possui três ligações fosfato que quando são hidrolisadas (hidrólise: corte pela água) fornecem energia para a contração muscular (interação entre actina e miosina). Portanto, nossas células musculares necessitam de um estoque de ATP e, mais importante, precisam renovar esses estoques rapidamente para manter a função celular. As células possuem diversas estratégias para manter e renovar os estoques de ATP. A renovação de ATP é feita através de vias metabólicas que, por reações enzimáticas, mobilizam a energia química de algumas moléculas (açúcares, gorduras e proteínas) presentes na alimentação ou de compostos energéticos da célula para ressintetizar ATP. A célula muscular pode ressintetizar ATP através de reações enzimáticas que acontecem no citoplasma (líquido dentro das células) ou nas organelas chamadas mitocôndrias (figura 2).

As reações que acontecem no citoplasma não dependem da presença de oxigênio, enquanto que algumas das reações enzimáticas das mitocôndrias necessitam. No citoplasma, o ATP pode ser renovado a partir da quebra da ligação de fosfato a creatina, de um composto chamado creatina fosfato (CrP), de moléculas de adenosina difosfato (ADP) e da oxidação de moléculas de glicose (processo chamado de via glicolítica ou glicólise). A reação catalisada pela enzima creatina quinase (CK) forma um ATP a partir de CrP. A myokinase utiliza dois moles de ADP para síntese de um ATP e a via glicolítica é composta por uma série de dez reações enzimáticas, além de ter rendimento líquido máximo de dois moles de ATP por mol de glicose. O produto final da glicólise, chamado de piruvato, e as gorduras, podem ser oxidados pela mitocôndria para ressintetizar ATP. Os processos nas mitocôndrias possuem várias enzimas envolvidas, são mais complexos e capazes de gerar mais moles de ATP do que os sistemas citoplasmáticos.

Experimentos realizados na década de 20 mostraram que se as células musculares fossem colocadas em um ambiente sem oxigênio (anaeróbio), a quebra da CrP e a glicólise no citoplasma aumentariam consideravelmente sua velocidade, tornando-as o principal meio de ressíntese de ATP. Sem O2, o piruvato é convertido a lactato para manter ativas as reações da glicólise. Isso levou os pesquisadores a concluir que na ausência de O2, a célula muscular produz lactato para sobreviver. Entretanto, será que isso acontece durante o exercício? Será que, durante exercícios de alta intensidade, há baixa de O2 na célula muscular e, consequentemente, as mitocôndrias param de funcionar? Na próxima edição, discutiremos os experimentos que demonstram o funcionamento normal das mitocôndrias, durante as mais altas intensidades de exercício e que não há diminuição de O2 na célula muscular. Na realidade, as mitocôndrias funcionam com maior velocidade durante o exercício intenso. Mas este assunto fica para o próximo artigo.


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João Pedro Werneck de Castro1,4 & L. C. Cameron1, 2, 3

1 Laboratório de Bioquímica de Proteínas -Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
2 Instituto de Genética e Bioquímica - Universidade Federal de Uberlândia
3Programa de Pós Graduação em Ciência da Motricidade Humana - Universidade Castelo Branco
4 Departamento de Biociências da Atividade Física – Escola de Educação Física e Desporto da UFRJ

MECANISMOS DA FADIGA MUSCULAR |

Embora o músculo esquelético seja especializado em gerar tensão e capaz de promover o movimento humano, sua capacidade de sustentar os níveis de contração é limitada. O fenômeno da fadiga muscular se instaura durante a prática de exercícios, principalmente quando o músculo é utilizado de forma intensa e repetida. Os mecanismos que levam à queda na produção de força do músculo esquelético ainda são alvo de muita controvérsia e mitos que são propagados pelo senso comum entre os atletas, treinadores e os praticantes de atividades física.

Muitos entre os envolvidos com práticas esportivas reponsabilizam o acúmulo de ácido lático induzido pelo exercício pela fadiga muscular. Os altos níveis de ácido lático levariam a liberação de íons hidrogênio (H+), que tornaria ácido o ambiente da célula muscular, precipitando a fadiga. Num momento futuro explicaremos aqui que a presença de ácido lático no músculo é desprezível, mesmo durante o exercício intenso. Realmente os exercícios erroneamente chamados de anaeróbicos por uns e anaeróbicos por outros, que são caracterizados por alta intensidade e curta duração, induzem o aparecimento de altas taxas de lactato sanguíneo e acidificação da célula muscular. Entretanto, o aumento de íons H+ parece não ter relação com o ácido lático e sim com a utilização da principal molécula fornecedora de energia de todas as células, a Adenosina Trifosfato (ATP).

Trabalhos publicados em revistas internacionais conceituadas contestam a idéia de que a acidose levaria à incapacidade das proteínas contráteis do músculo em gerar força (figura abaixo). Nielsen e Cols (2001) mostraram que a adição de três tipos de ácidos diferentes, inclusive o ácido lático, protege o músculo da fadiga. Ademais, há evidências de que a acidose intracelular aumenta a excitabilidade de músculos em contração. Como explicar, então, a fadiga em exercícios de alta intensidade e curta duração e nos exercícios de baixa intensidade e longa duração?

No primeiro caso, a fadiga parece estar relacionada com as altas concentrações extracelulares do íon potássio (K+ ), que pode elevar-se em mais de 100% durante o exercício, e com a produção intracelular de íons fosfato (PO4 -) gerado pela hidrólise do ATP (figura abaixo). Nos exercícios de longa duração, como a maratona, a fadiga pode estar relacionada com a baixa dos estoques energéticos, sobretudo os estoques de glicogênio muscular e hepático. Não podemos ainda deixar de mencionar os mecanismos reguladores centrais e periféricos disparados por vários metabólitos, entre eles o aumento da amônia plasmática e da temperatura corporal. Em síntese e apenas para incentivar a discussão, precisamos nos recuperar da idéia de que há um fator vilão na fadiga. E mesmo pensar na fadiga (central e ou periférica) como um fator fisiológico de proteção e que sem dúvida é multifatorial.

Com a completa elucidação dos reais mecanismos pelos quais o músculo esquelético se adapta ao nível molecular teremos, no futuro, uma grande ferramenta para a prática clínica, visando o tratamento de doenças e melhora da qualidade de vida. Ademais, o uso da terapia genética no mundo desportivo poderá trazer melhores resultados aos atletas, quando a manipulação dos diversos fatores que modulam o ganho de massa muscular poderão ser utilizados por estes profissionais.

De fato, através da manipulação genética os atletas poderão tornar-se mais fortes, ágeis, rápidos, flexíveis, ou seja, mais competitivos. Obviamente, os supostos efeitos ergogênicos que advém com essa tecnologia geram inúmeras polêmicas sobre questões éticas que vão desde a saúde do atleta até os princípios esportivos, devendo ser exaustivamente discutidos pela sociedade.
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J.P. Werneck de Castro1,2,3 & L. C. Cameron 1,4,5
1) Laboratório de Bioquímica de Proteínas – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
2) Departamento de Biociências da Atividade Física – Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro
3) Laboratório de Cardiologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio de Janeiro
4) Instituto de Genética e Bioquímica – Universidade Federal de Uberlândia
5) Programa de Pós Graduação em Ciência da Motricidade Humana – Universidade Castelo Branco

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Futsal taticas - aprenda futsal mais estruturado e inteligente

Futsal taticas - aprenda a criar taticas de futsal a partir de exemplos prontos, e pratique um jogo mais estruturado e inteligente
Esquema de Jogo
Os esquemas de jogo mais adotado pelas equipes são: 2-2, 1-3, 3-1, 1-2-1. Estes esquemas são os comumente praticados durante o desenvolver de uma partida, sendo que uma equipe varia constantemente tais esquemas, de acordo com as necessidades e principalmente de acordo com o adversário.
Esquema 2-2:é um esquema defensivo, geralmente empregado por equipes iniciantes ou de categorias menores, tendo como principal característica dificultar a dilatação do placar no caso de inferioridade em relação ao adversário. Ofensivamente apresenta pouca objetividade, pois sua movimentação é restrita. Em relação ao grupo de atletas, restringe as habilidades, pelo fato de não oferecer uma mobilidade durante o desenvolver da partida, dificultando trabalho com bola, lançamentos. Deve-se ter em mente que em determinados momentos, um esquema como este, o determinado "caixote", quando bem aplicado, e muito bem treinado, realmente dificulta o adversário a penetração no campo de ação da equipe, restando normalmente a esta, os chutes de média e longa distância, que poderão resultar em algo, de acordo com o tamanho da quadra de jogo.

Esquema 3-1, 1-3, 1-2-1: Estes esquemas são os mais empregados pelas equipes, pois apresentam dupla objetividade: OFENSIVA E DEFENSIVA. Favorece aos atletas uma maior mobilidade, criatividade e desenvolvimento de suas características técnicas, dando uma movimentação maior no desenrolar da partida. As posições de cada atleta são pré-determinadas durante os treinamentos, onde cada qual, dentro de suas características, desenvolverá o seu trabalho, mas nunca ficando restrito a um posicionamento fixo, cada esquema destes, será aplicado conforme orientação do profissional responsável pela equipe e principalmente de acordo com as características do adversário.
o Esquema 3-1: é um esquema mais defensivo, onde a equipe em determinados momentos da partida, utilizará para evitar o crescimento do adversário e consequentemente a marcação de gols por parte destes. Oferece no entanto a possibilidade de um contra ataque, valendo -se de um pivô habilidoso para surpreender o adiversário;
o Esquema 1-3: é o esquema utilizado com o objetivo de mudar o resultado de uma partida, onde somente a vitória interessa, e neste caso, a equipe valendo-se de um bom fixo, libera os demais, alas e pivô, para sob pressão objetivar a mudança de resultado de acordo com o que importa para a equipe;
o Esquema 1-2-1: é o esquema utilizado em uma partida tranqüila, com o desenvolvimento normal das jogadas, que propiciam o desenvolvimento do jogo e principalmente a movimentação dos atletas, variando as jogadas e alternando-se nos posicionamentos com o intuito de envolver o adversário.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ciência e Tecnologia - NOTÍCIAS - Incentivo dos torcedores aumenta rendimento do jogador durante partida

Pesquisa mostra que níveis de testosterona aumentam em 36% quando a torcida ‘empurra’ o time
Eliseu Barreira Junior
Resultados preliminares de uma pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) mostram que o incentivo dos torcedores durante uma partida de futebol aumenta o rendimento dos atletas. Se confirmados, eles podem ser uma boa notícia para a seleção brasileira, eliminada da Copa nesta sexta-feira (2) pela Holanda. Em 2014, o mundial será no Brasil.

Apresentado em abril, no XIX Congresso Latinoamericano de Bioquímica Clínica, o estudo avaliou os níveis de testosterona salivar de dez jogadores de times amadores de futsal, com idades entre 19 e 26 anos, e que possuíam uma relação de coleguismo. Os jovens disputaram duas partidas de vinte minutos cada em dias diferentes, mas no mesmo horário e em um mesmo ginásio. Na primeira delas, ambos os times não receberam nenhum tipo de incentivo do banco de reservas e dos torcedores – as arquibancadas estavam vazias. Na segunda, os atletas foram empurrados pela torcida e pelos colegas do banco.

Nos dois jogos, os pesquisadores recolheram saliva dos jogadores antes do início das partidas, aos dez minutos e aos vinte minutos. A análise das amostras revelou que no confronto em que os jogadores foram incentivados houve um aumento médio de 36% do nível de testosterona salivar. “A testosterona aumenta o rendimento muscular, protege contra lesões e deixa o jogador mais agressivo e com mais ‘raça’”, diz Sérgio Siqueira, professor da PUC e um dos coordenadores do estudo. O pesquisador lembra, porém, que esse aumento não significa garantia de vitória na partida. “O time incentivado perdeu o jogo”, conta. “De qualquer forma, conseguimos mostrar, do ponto de vista científico, que o incentivo traz vantagens para os jogadores.”

Agora, ele e sua equipe pretendem repetir a experiência com jogadores amadores e realizá-la, pela primeira vez, com atletas profissionais

Ciência e Tecnologia - NOTÍCIAS - Incentivo dos torcedores aumenta rendimento do jogador durante partida

Ciência e Tecnologia - NOTÍCIAS - Incentivo dos torcedores aumenta rendimento do jogador durante partida
Pesquisa mostra que níveis de testosterona aumentam em 36% quando a torcida ‘empurra’ o time
Eliseu Barreira Junior
Resultados preliminares de uma pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) mostram que o incentivo dos torcedores durante uma partida de futebol aumenta o rendimento dos atletas. Se confirmados, eles podem ser uma boa notícia para a seleção brasileira, eliminada da Copa nesta sexta-feira (2) pela Holanda. Em 2014, o mundial será no Brasil.

Apresentado em abril, no XIX Congresso Latinoamericano de Bioquímica Clínica, o estudo avaliou os níveis de testosterona salivar de dez jogadores de times amadores de futsal, com idades entre 19 e 26 anos, e que possuíam uma relação de coleguismo. Os jovens disputaram duas partidas de vinte minutos cada em dias diferentes, mas no mesmo horário e em um mesmo ginásio. Na primeira delas, ambos os times não receberam nenhum tipo de incentivo do banco de reservas e dos torcedores – as arquibancadas estavam vazias. Na segunda, os atletas foram empurrados pela torcida e pelos colegas do banco.

Nos dois jogos, os pesquisadores recolheram saliva dos jogadores antes do início das partidas, aos dez minutos e aos vinte minutos. A análise das amostras revelou que no confronto em que os jogadores foram incentivados houve um aumento médio de 36% do nível de testosterona salivar. “A testosterona aumenta o rendimento muscular, protege contra lesões e deixa o jogador mais agressivo e com mais ‘raça’”, diz Sérgio Siqueira, professor da PUC e um dos coordenadores do estudo. O pesquisador lembra, porém, que esse aumento não significa garantia de vitória na partida. “O time incentivado perdeu o jogo”, conta. “De qualquer forma, conseguimos mostrar, do ponto de vista científico, que o incentivo traz vantagens para os jogadores.”

Agora, ele e sua equipe pretendem repetir a experiência com jogadores amadores e realizá-la, pela primeira vez, com atletas profissionais