sábado, 25 de junho de 2011

Eles trocam carreiras promissoras por uma vocação: ensinar - Educação - Notícia - VEJA.com

Educação - 24/06/2011 - 23:00 - Aprendizado

Eles trocam carreiras promissoras por uma vocação: ensinar

Recrutados pelo programa Ensina!, jovens formados nas melhores universidades do país começam a lecionar nas piores escolas públicas

Nathalia Goulart

Reprodução

Jovens fazem parte da primeira turma recrutada pelo Ensina! (Divulgação)

Para o engenheiro aeronáutico Lúcio Carlos Signore Júnior, de 23 anos, recém-graduado pela respeitada Universidade de São Paulo (USP), conseguir uma colocação no mercado de trabalho não é tarefa difícil. Antes mesmo de se formar, ele recebeu duas propostas de emprego. Recusou ambas. Optou, então, por uma carreira a que jovens como ele – egressos de cursos concorridos das melhores instituições de ensino superior do país – dificilmente aspiram. Desde janeiro, Lúcio ensina matemática para crianças da oitava e nona séries do ensino fundamental em duas escolas municipais localizadas na favela carioca Cidade de Deus, a mesma que inspirou o filme homônimo. Não se trata de trabalho voluntário. Para conseguir o emprego, Lúcio enfrentou um processo seletivo rigoroso, cuja concorrência chegou a 75 candidatos por vaga, promovido pela organização não-governamental Ensina!.

O programa traz para o Brasil a fórmula bem-sucedida do Teach For America, em atividade há duas décadas nos Estados Unidos e que já se espalhou por vinte países. A proposta é recrutar os melhores estudantes das melhores universidades e treiná-los para lecionar nas piores escolas do ciclo fundamental de seus países por dois anos. "Para que esses jovens abracem a causa, é preciso que descubram o impacto que podem exercer sobre alunos do ensino básico. Nesse sentido, a experiência em sala de aula é insubstituível: graças a ela, eles se sentem inspirados a trabalhar pela mudança, onde quer que estejam, pelo resto de suas vidas", diz a americana Felicia Cuesta (leia entrevista completa), uma das diretoras do Teach For All, rede que integra todos os programas inspirados no Teach For America espalhados pelo mundo.

O Rio foi a primeira cidade brasileira a abraçar a ideia e testar o formato. Desde o início do ano letivo corrente, Lúcio e outros 31 jovens oriundos de instituições nacionais conceituadas lecionam em 14 escolas municipais da capital fluminense que acumulam notas baixas no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb), sistema do governo federal que afere a qualidade do ensino nas escolas brasileiras. Nas unidades em que Lúcio leciona, por exemplo, as notas variam entre 2,8 e 3,4, em uma escala de zero a dez. A média nacional para os anos finais do ciclo fundamental de ensino (sexto a nono anos) é 4.

Em sala de aula, os jovens professores ensinam português, matemática e ciências. As aulas de roforço acontecem no contraturno, ou seja, durante a manhã, os alunos assistem ao curso regular e, à tarde, voltam à sala para repassar os ensinamentos com os professores do Ensina!. Antes de entrar na sala de aula, os jovens mestres foram treinados por professores e diretores das instituições de ensino. Com eles, aprenderam técnicas de planejamento de aulas e avaliação de alunos. Continue a ler a reportagem

A primeira avaliação dos professores será conhecida no segundo semestre. Mas o exame preliminar é animador. No curso de verão, aplicado pelos novos professores durante três semanas dos meses de janeiro e fevereiro, 118 crianças compareceram às aulas. O resultado foi um acréscimo de 2,6 pontos na média dos participantes. "Nossa meta era ver a nota das turmas subir dois pontos. Superar essa expectativa em um prazo tão curto é emocionante", conta Maíra Pimentel, diretora executiva do Ensina!.

Se seguir os passos do Teach For America, o programa brasileiro colherá resultados ainda melhores. Um estudo americano recente constatou que alunos de professores oriundos do programa obtêm desempenho até três vezes superior ao dos demais estudantes. Pesquisas brasileiras colhem resultados semelhantes. Após reunir estudos locais sobre ensino, o movimento Todos pela Educação, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, concluiu que o aprendizado de alunos de uma mesma escola varia de acordo com a qualidade das instituições superiores nas quais se formaram seus mestres. Outra conclusão do Todos pela Educação: quando orientados e bem treinados, profissionais com formação superior "podem tornar-se excelentes professores" – ainda eles não possuam licenciatura, curso que habilita o profissional a lecionar no ciclo fundamental de ensino. É o caso do grupo do Ensina!.

A constatação de que graduados bem treinados dão bons professores é um dado especialmente relevante para o Brasil. Por aqui, 22% dos profissionais do ensino fundamental nunca pisaram em uma universidade. Entre os que chegaram ao curso superior, meio milhão ensina no ciclo básico disciplinas que nunca estudou na faculdade. Ou seja: pode ser de grande ajuda a participação dos jovens do Ensina! e de outros programas que eventualmente repitam o modelo. Os jovens professores podem ainda ser um incremento importante ao modelo de ensino, avalia Verônica Boix-Masilla, professora da Faculdade de Educação da Universidade Harvard e pesquisadora de projetos inovadores na área. "Para muitos educadores, disciplinas como história e biologia passam, com o tempo, a ser vistas apenas como uma coleção de informações que atendem exigências curriculares. Nesse contexto, recrutar os melhores profissionais recém-formados pode ser uma chance de refrescar a abordagem dessas matérias em sala de aula."

Há, contudo, quem questiona a adoção do formato por longo prazo. É o caso de Márcia Malavasi, coordenadora do curso de pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Todo tipo de ajuda é bem-vinda na educação, pois essa é uma área carente de melhorias", diz  "Porém, programas como esse não podem ser uma desculpa para o governo deixar de investir na capacitação de professores concursados e naqueles que ainda estão nos cursos de pedagogia. O Ensina! deve ser suporte e não substituição."  Continue a ler a reportagem

Arte Ensina Teach for America

A "importação" do Ensina! para o Brasil começou há quatro anos, quando pós-graduandos e profissionais do setor privado preocupados com a (má) qualidade da educação brasileira conheceram o Teach for America e suas crias pelo mundo. A primeira oportunidade de colocar a ideia à prova em terras brasileiras surgiu no ano passado, com uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação carioca. Todos os custos do programa, inclusive o salário dos jovens professores, que gira em torno de 2.000 reais (o piso nacional do professor é de 1.187,97 reais), são bancados por patrocinadores privados como o gigante da internet Google e a consulturia McKinsey.

Assim que o processo de seleção de professores foi aberto, veio a primeira surpresa: 2.400 jovens recém-formados em universidades de ponta demonstraram interesse por uma das 32 vagas oferecidas. Daí, a relação de 75 profissionais para cada posto. É uma disputa mais acirrada do que a travada entre os candidatos à carreira de medicina no vestibular da Fuvest: 49,25.

A procura supreende ainda mais quando se considera que o programa não oferece uma carreira a longo prazo – os contratos do Ensina! se restringem a dois anos – e que a carreira de professor é uma das menos desejadas pelos brasileiros. Levantamento feito pela Fundação Victor Civita revelou que apenas 2% dos estudantes do ensino médio desejam encontrar na universidade uma carreira ligada ao ensino. "Quando um jovem recém-formado com boas perspectivas profissionais aceita um trabalho de dois anos dentro de uma sala de aula de escola pública, ele demonstra ousadia", resume Maíra Pimentel, do Ensina!.

Nos Estados Unidos, os jovens têm ainda um incentivo extra para mergulhar no Teach for America: as empresas valorizam tal experiência. Pesquisas de mercado mostram que o programa é atualmente responsável por alavancar carreiras. De acordo com a revista Business Week, a instituição já é considerada pelos universitários americanos como uma das princiapais portas de entrada para o mercado de trabalho. Não à toa, a Universidade Harvard estima que 18% de seus formandos devem se candidatar a uma vaga no Teach For America; em Princeton, a taxa de adesão deve ser de 16%.

Até o ano passado, o programa americano já havia recrutado mais de 20.000 jovens talentos. Desse total, 61% escolheram seguir na área da educação e mais de 35% ainda atuam como professores, mesmo após o período de dois anos. Por aqui, o fenômeno pode se repetir, garante Vanessa Gomes Sampaio, de 23 anos, analista de relacões internacionais que abraçou o projeto. "Estar diariamente em uma sala de aula é desenvolver constantemente minha capacidade de liderança. Vou carregar essa habilidade para toda a minha vida profissional, seja ela dentro ou fora da sala de aula."

Leia também:

Entrevista: Felicia Cuesta - Número de jovens que querem transformar o ensino surpreende

Entrevista com Wendy Kopp, criadora do Tech for America

Tags: educação, ensina, teach for america.

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Bem Estar - Nutricionista sugere o que comer antes, durante e depois do exercício

24/06/2011 10h28 - Atualizado em 24/06/2011 14h46

Nutricionista sugere o que comer antes, durante e depois do exercício

Preparador físico José Rubens D'Elia ensinou truques para soltar o quadril.
Bem Estar também foi até Recife para acompanhar a festa de São João.

Do G1, em São Paulo

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Fazer exercício é sempre bom, mas, para torná-lo ainda mais adequado aos objetivos de cada pessoa, é preciso prestar atenção no que comer antes e depois. Se a atividade for intensa e durar mais de uma hora, é recomendado também tomar algo durante a prática.

No estúdio do Bem Estar desta sexta-feira (24), estiveram presentes a nutricionista esportiva Patrícia Bertolucci e o preparador físico José Rubens D'Elia, que ensinou truques para soltar o quadril, arrasar no forró e queimar calorias.

Comer exercício (Foto: Arte/G1)

Bem Estar - Nutricionista sugere o que comer antes, durante e depois do exercício

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Limão emagrece? - Matéria completa | BOA FORMA

 

Limão emagrece?

Essa fruta - barata e facílima de encontrar - ajuda, sim, a queimar as gordurinhas. Mas vá devagar com a dose. Três limões por dia são suficientes para você perder peso de maneira segura. Essa medida também aumenta a vitalidade e combate as ruguinhas precoces

Por Eliane Contreras

fatia de limão

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Leia tambémDieta detox do limãoTorta cremosa de limãoSuco de maçã e limãoO romã acelera o metabolismo

Desde os anos 1980, o limão tem a fama de queimar os excessos na cintura. Agora, o uso da fruta para emagrecer voltou à moda e até virou livro nos Estados Unidos. A versão em português do Master Cleanse (como a dieta da limonada é conhecida lá fora) acaba de chegar às livrarias (editora BestSeller, 272 páginas, 29,90 reais). Mas é bom você não se empolgar. O regime, que propõe passar dez dias à base de limão diluído em água com glicose e pimenta, sem nenhum alimento sólido, pode prejudicar gravemente a saúde. A antiga estratégia de beber o suco puro de vários limões, ainda em jejum, também é considerada pouco segura pela maioria dos nutricionistas. "Dependendo do organismo, a ingestão exagerada de limão pode agredir o estômago", alerta a nutricionista Daniela Jobst, da Nutrijobst, em São Paulo. Mas não é por isso que você deve evitá-lo. Ao contrário, aposte nessa fruta para desintoxicar o organismo e se livrar das gordurinhas. É só não exagerar na dose. Consumir de duas a três unidades por dia - aliadas a uma dieta equilibrada - é suficiente para você perceber uma boa diferença na balança.

Segredo da fruta
Pode-se dizer que é o ácido cítrico que dá ao limão os principais poderes emagrecedores. As frutas da mesma família, como a laranja e a mexerica, também carregam esse ácido. Mas o limão é campeão. E essa substância não é fraca. "O ácido cítrico tem ação adstringente, agindo como se fosse um detergente dissolvendo toxinas e gorduras", afirma Daniela Jobst. O sabor azedo dá a ideia dessa fruta aumentar a acidez no organismo. Mas não é o que acontece: o limão tem ação alcalinizante (outro mérito do ácido cítrico) e, por isso, deixa o pH do sangue e de outros líquidos corporais menos ácidos. Isso favorece o funcionamento do metabolismo e do organismo como um todo, facilitando a perda e a manutenção do peso. Por ter ação antisséptica (de novo, por causa do ácido cítrico), ele ainda combate os microrganismos inimigos que provocam fermentação no estômago e no intestino. Ou seja, é um alimento que pode evitar o acúmulo de gases.

Seu intestino anda preguiçoso?

Mais um motivo para você aderir à fruta, que, segundo a química Conceição Trucom, autora do livro O Poder de Cura do Limão (editora Alaúde, 200 páginas, 18,20 reais), tem um leve efeito laxativo. mais efeitos notáveis O suco de limão tem 40 miligramas de vitamina C em 100 mililitros. Não é muito em comparação à acerola e ao kiwi. Mesmo assim, é uma fruta com ótima ação antioxidante. Significa que é capaz de tirar de cena os radicais livres, aquelas moléculas que provocam o envelhecimento precoce. Mas, caso esteja pensando em engolir um suplemento no lugar do limão para manter a pele jovem, saiba que a troca nem sempre vale a pena. "O consumo de duas unidades diárias supera o poder de um comprimido efervescente de 500 miligramas de vitamina C. Isso acontece porque, na fruta, a vitamina está ativa e conta com o auxílio de cálcio, potássio e outros componentes que aumentam seu aproveitamento pelo organismo", afirma Conceição Trucom. O mais surpreendente: o limão pode prevenir câncer, especialmente o de mama, segundo estudos do Departamento de Oncologia da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, realizados em cobaias. Mas, nesse caso, é imprescindível que você consuma a fruta inteira com a casca - parte do limão que concentra os óleos essenciais cítricos, como o d-limoneno. "Essa substância se mostrou capaz de inibir a proliferação das células alteradas", comenta Daniela Jobst. A dosagem preventiva de d-limoneno, segundo Conceição, é o consumo mínimo diário de três limões com polpa e casca (veja receita no Modo certo de usar).
Taiti, galego ou cravo?
O limão-taiti é o mais fácil de ser encontrado de norte a sul do Brasil. Mas pode ser galego, cravo, siciliano... Esses e todos os outros tipos (são mais de 70) têm as mesmas propriedades nutricionais e terapêuticas. Portanto, prefi ra aquele que estiver em maior abundância, mais bonito e barato no momento. E, claro, consuma-o ainda fresco, muito bem lavado e todos os dias!

Modo certo de usar

O suco deve ser feito com o limão fresco, se possível orgânico, e consumido imediatamente após o preparo. São cuidados que preservam as substâncias terapêuticas da fruta. Veja a maneira adequada de consumir para...
...emagrecer, desintoxicar e desinchar
Esprema um limão fresco num copo d’água, como se fosse uma limonada sem açúcar. Beba em jejum, 30 minutos (no máximo 15) antes do café da manhã para que a "faxina" não seja prejudicada por qualquer alimento sólido. Repita a receita de 10 a 15 minutos antes do almoço e do jantar. Por que sem açucar? Esse é um ingrediente com ação contrária a do limão: intoxica o organsimo, além de ser calórico. Mas se você já tentou e seu paladar não aceita nada muito azedo, acrescente à limonada de 10 a 15 gotas de lima-da-pérsia - é um pouco mais doce e também tem ação desintoxicante. De qualquer maneira, para perceber a diferença na cintura, você deve se comprometer em consumir o limão diluído diariamente até atingir o objetivo na balança. Além disso, crie o hábito de usá-lo para temperar salada, peixe, carne assada (tipo quibe) e lentilha cozida.
...ativar o sistema imunológico
Bata no liquidificador (ou passe na centrífuga) um limão fresco com casca (retire apenas o miolinho branco e as sementes) com um copo de água-de-coco (ou mineral), uma maçã e um punhado de broto de alfafa (ou salsinha). Beba no meio da manhã e no meio da tarde. A fruta e os vegetais agem em sinergia com o limão, aumentando o poder protetor e revitalizante do suco.
...diminuir os gases e estimular o intestino
Dilua o suco fresco de um limão em um copo de água morna e beba ainda em jejum por uma semana. Por que água morna? Quanto mais próximo o alimento estiver da temperatura do corpo, menos trabalho o organismo tem de digeri-lo. E, nesse caso, o ideal é que todas as substâncias presentes na fruta sejam absorvidas. Se você usar o limão com a parte branca, aquela que fica na entrecasca, o suco também vai ter pectina. E essa fibra serve de alimento para as bactérias boas - fundamentais para manter o intestino saudável e pronto para absorver melhor os nutrientes dos alimentos.

Limão emagrece? - Matéria completa | BOA FORMA

8 maneiras surpreendentes (e eficazes) de emagrecer — REVISTA SAÚDE!

 

8 maneiras surpreendentes (e eficazes) de emagrecer

COMPLEMENTOS

Balancear a alimentação e se exercitar são, sem sombra de dúvida, os dois hábitos que mais murcham pneus. Mas há outras estratégias capazes de dar aquele empurrãozinho que faltava rumo à cintura dos sonhos — ou de, pelo menos, ajudar a garantir uma regularidade na academia e um cardápio bem equilibrado

por THEO RUPRECHT I fotos ALEX SILVA

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1. Inclua alimentos cheios de água no cardápio
É impressionante como certas verduras e frutas comportam tanto líquido em sua composição. Igualmente incríveis são seus talentos para matar a fome. E um fato tem muito a ver com o outro. "Alimentos assim têm baixa densidade energética, ou seja, aumentam o volume da dieta sem acrescentar calorias", esclarece Beatriz Botéquio, nutricionista da Equilibrium Consultoria, em São Paulo. Um belo jeito de aproveitar ao máximo vegetais como os ilustrados ao lado é adicioná-los a receitas originalmente mais engordativas. Uma quiche de abobrinha, por exemplo, não faz as medidas aumentarem por si só. Já outra recheada com bacon...
2. Complemente a dieta com temperos picantes e alimentos roxos
O repolho roxo ajuda a diminuir a circunferência abdominal só pelo fato de conter poucas calorias. Entretanto, não subestime seu pigmento: de acordo com alguns achados científicos, ele aumentaria a queima de gorduras dentro dos adipócitos, células que as armazenam. Para deixar o menu mais magro, colorido e saboroso, aposte nas pimentas. "Elas possuem capsaicina, que estimula a produção de hormônios contribuintes ao controle do apetite", aponta Beatriz. A tal substância também induz a um aumento suave da temperatura corporal. Isso, por sua vez, eleva momentaneamente o gasto calórico.
3. Acerte a frequência dos exercícios físicos
Recomendam-se pelo menos 150 minutos de atividades aeróbicas por semana. Mas a dúvida sempre paira em como preencher esse tempo. E não estamos falando da modalidade esportiva a ser escolhida. Na realidade, dois aspectos a serem considerados para quem pretende vencer a briga contra a balança são a intensidade e a maneira como a ralação, seja ela qual for, é distribuída no calendário. Afinal, um desbalanço em um desses quesitos pode ser precursor de lesões. E essas, por sua vez, aumentam consideravelmente o número de sedentários. "As rotinas devem variar de acordo com a preparação de cada um", pontua Rodrigo Siqueira Reis, educador físico da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). "Quem está começando precisa evitar exageros nas sessões. Já os mais adaptados necessitam estimular o corpo com variações", exemplifica.
4. Leve o cachorro pra passear
O animal pode ser o maior aliado contra a preguiça. Em um trabalho da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, foi constatado que quase 60% dos donos de cães se exercitam o mínimo necessário. Só um terço dos que não possuíam pet ultrapassava esse limiar. Em média, os primeiros suavam até 30 minutos a mais a cada sete dias.
Quarteirão menor
Números preliminares de uma pesquisa da PUC-PR ainda não publicada mostram que morar em locais com quadras pequenas eleva a chance de se manter ativo. A pessoa enxerga a próxima esquina e se sente motivada a continuar caminhando.

8 maneiras surpreendentes (e eficazes) de emagrecer — REVISTA SAÚDE!